A importância da escrita na clínica do autismo

Autores

  • Leda Mariza Fischer Bernardino Faculdade de Psicologia. Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Palavras-chave:

autismo, escrita, pulsão, letra, significante, gozo

Resumo

O acompanhamento de crianças com autismo pode nos apontar uma relação direta com o campo simbólico, pela via cognitiva, às vezes muito desenvolvida, outras vezes idiossincrática. Desta forma, pode-se encontrar uma situação em que, contrariamente ao que se observa nas crianças de desenvolvimento dito padrão, é pela escrita e pela alfabetização que a criança considerada autista começa a ter possibilidades de comunicação com o outro. Se para Lacan a escrita é primeira em relação à fala, buscamos encontrar em conceitos como letra, significante e gozo um caminho de entendimento possível deste universo autístico tão enigmático, que possa nos trazer subsídios para a direção de tratamento destas crianças.

Biografia do Autor

Leda Mariza Fischer Bernardino, Faculdade de Psicologia. Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Psicanalista, analista membro da Associação Psicanalítica de Curitiba, membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental, pesquisadora do Laboratório de Pesquisas Psicanalíticas e Educacionais sobre a Infância (LEPSI) da Universidade de São Paulo. Autora, entre outros, de As psicoses não decididas da infância: um estudo psicanalítico.

Publicado

2015-11-28