O brincar precoce do bebê como indicador de riscos de sofrimento psíquico

Autores

  • Camila Saboia

Palavras-chave:

brincar precoce, brincar simbólico, autismo, intervenção precoce

Resumo

Ao partirmos da noção de que os primeiros gestos espontâneos e criativos do bebê revelam aspectos importantes da qualidade de suas primeiras relações precoces com o objeto materno bem como, de seu processo de adaptação ao ambiente dito suficientemente bom, podemos presumir que o brincar primitivo do bebê possui um importante papel de sinalizador de sofrimento psíquico. Através de uma estudo longitudinal de bebês com risco de autismo, acompanhados entre os 6 meses e 3 anos, pôde-se contatar que a maneira como esses bebês exploram, interagem e respondem à um brincar compartilhado com o outro, se diferenciam, significativamente, de bebês que apresentam um atraso do desenvolvimento psicomotor, sem traços de risco de autismo, e de bebês saudáveis (normais).

Biografia do Autor

Camila Saboia

Psicóloga, Psocanalista. Doutora pela Universidade de Paris 7. Pòs- Doutoranda da IPUS ( FAPESP). Membro do Lugar de Vida- Centro de Educação Terapêutica.

Publicado

2015-11-21