A soberania da clínica: além do diagnóstico em psiquiatria e psicanálise

Autores

  • Natália Raquel Pereira Loures
  • Paula Brant Fernandes

Palavras-chave:

chave, psiquiatria, psicanálise, diagnóstico, direção do tratamento

Resumo

Através deste artigo, procuraremos apontar as diferenças entre o diagnóstico psiquiátrico de corrente biológica e o diagnóstico psicanalítico.  Para tal, serão apresentados alguns aspectos sobre a psiquiatria clássica e a psiquiatria biológica, ponderando a influência da psicopatologia na definição dos manuais diagnósticos e, consequentemente, nos diagnósticos utilizados atualmente na clínica psiquiátrica. Discutiremos a finalidade do diagnóstico estrutural sob transferência, para traçar a direção do tratamento em psicanálise e pontuaremos as possibilidades de aproximação entre os diagnósticos, considerando o fenômeno e a estrutura. Por fim, utilizaremos do estudo de um caso clínico com nomeações diagnósticas de ambas as vertentes. Observamos que os diagnósticos foram insuficientes para a obtenção de efeitos terapêuticos, pois estes só surgiram a partir da direção do tratamento orientado pela psicanálise e pela via da construção do ponto de impossível do caso.

Biografia do Autor

Natália Raquel Pereira Loures

Psicóloga do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) em Itaúna/ MG. Especialista em “Educação na Saúde para Preceptores do SUS”, pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Sírio Libanês e em saúde mental pelo Programa de Residência Integrada em Saúde Mental do Hospital Odilon Behrens/ Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. 

Paula Brant Fernandes

Preceptora da Residência Multiprofissional em Saúde Mental HOB/SMSA/PBH.  Psicóloga do Cersam Oeste e Centro de Saúde Salgado Filho/PBH/MG. Mestranda em Psicologia (Estudos Psicanalíticos/UFMG). Especialista em Psicanálise e Saúde Mental IPSM/MG.

Publicado

2015-11-21