Infância e Sofrimento Psíquico: medicalização, mercantilização e judicialização

Autores

  • Carlos Mendes Rosa UFT
  • Lana Veras UFPI
  • Junia de Vilhena PUC-Rio

Palavras-chave:

Psicanálise, crianças, judicialização, medicalização, mercantilização

Resumo

Quais discursos vêm sendo produzidos sobre a(as) infância(as) na contemporaneidade? Realizar esse questionamento, à luz da psicanálise, é um dos objetivos deste artigo que incita reflexões a respeito dos processos de judicialização, medicalização e mercantilização dos primeiros estágios da vida. Compreende-se que os momentos iniciais do desenvolvimento repercutem no modo de funcionamento do sujeito. De modo que as maneiras com as quais os grupos sociais lidam com suas diferentes crianças exercerão influências no projeto de futuro de cada sociedade.  Assim, confirma-se a relevância de pensar sobre o tema sofrimento psíquico na infância e seus desdobramentos.

Biografia do Autor

Carlos Mendes Rosa, UFT

Professor de Psicologia da Universidade Federal do Tocantins. Doutor em psicologia clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Universidade de Coimbra. Pesquisador Associado do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social – LIPIS da PUC-Rio. 

Lana Veras, UFPI

Psicóloga. Doutora em Psicologia Social pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ. Professora Adjunta da Universidade Federal do Piauí.

Junia de Vilhena, PUC-Rio

Psicanalista. Doutora em Psicologia Clínica. Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social – LIPIS da PUC-Rio. Membro do GT da ANPEPP "Psicanálise e clínica ampliada. Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. Pesquisadora correspondente do Centre de Recherches Psychanalyse et Médecine, CRPM-Pandora. Université Denis-Diderot Paris VII.  Investigadora-Colaboradora do Instituto de Psicologia Cognitiva, Desenvolvimento Humano e Social da Universidade de Coimbra.

Publicado

2015-11-21