Transgressão e criatividade em sala de aula

Autores

  • Karen Geisel Domingues Universidade de Brasilia
  • Inês Maria Zanforlin Pires de Almeida Universidade de Brasília
  • Teresa Cristina Siqueira Cerqueira Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Transgressão, criatividade, constituição do sujeito

Resumo

O assunto proposto para este artigo apresenta-se como parte de uma pesquisa de mestrado que utilizou como referencial epistemológico a teoria da criatividade de Donald Winnicott. A investigação aconteceu a partir de entrevistas com professores da 2a Fase do Ensino Fundamental de escolas da rede pública e particular de Brasília-DF, afim de compreendermos a interpretação dos educadores sobre o processo de constituição do sujeito-aluno no entretecer de comportamentos transgressores e criativos no trabalho-educar. A partir da teoria da psicanálise concluiu-se que, a transgressão pode ser considerada parte do processo criativo do aluno, tanto em relação a ações e produções no mundo social quanto à criação da própria identidade do indivíduo. Ao final da pesquisa, confirmou-se a relação entre ato criativo e transgressão, com existência de aspectos negativos, positivos e ambivalentes atribuídos ao aluno criativo. Percebeu-se a influência da formação acadêmica e a história de vida do professor sobre o seu lidar com o aluno criativo.

 

Biografia do Autor

Karen Geisel Domingues, Universidade de Brasilia

Doutoranda em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Possui mestrado pela Faculdade de Educação da UnB na área de Educação e Ecologia Humana (2008), especialização em análise junguiana pela Faculdade de Cências da Saúde de São Paulo - FACIS/ IBEHE-DF (2005). Graduada em Psicologia pelo Centro Universitário de Brasília (2001) e em Pedagogia pelo Centro Universitário de Brasília (1987). Atualmente leciona no curso de psicologia no IESB (Instituto de Educação Supeiror de Brasília) as disiciplinas: psicopatologia, intervenção em situações de risco e práticas em psicoterapia.

Inês Maria Zanforlin Pires de Almeida, Universidade de Brasília

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade do Sagrado Coração de Bauru ( SP), mestrado em Educação pela Universidade de Brasília/FE (1993), doutorado em Psicologia pela Universidade de Brasília/IP (2001) e pós-doutorado na FEUSP (2003). Ocupou a função de vice-diretora (2002-2006) e diretora da Faculdade de Educação/UnB (2006/2010). Indicada como representante da Universidade de Brasília, foi conselheira do Conselho de Educação do DF (2007/2008). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Psicologia Educacional, atuando como docente e pesquisadora nas áreas de formação inicial e continuada de professores na interface psicanálise e educação. Tem participado de eventos nacionais e internacionais, bem como artigos no Scielo e em Anais de Congressos, Conferências e Colóquios. Na pós graduação atua na área de concentração Educação e Ecologia Humana tendo orientado 13 dissertações concluidas e 5 em andamento no mestrado e 4 doutorado. Foi uma das coordenadoras e representante da UnB na pesquisa em nível nacional sobre Educação Integral/Educação Integrada e(m) Tempo Integral: concepções e práticas na educação brasileira , em parceria com universidades públicas federais ( UFMG,UNIRIO e UFPR) atendendo à demanda da SECAD/MEC ( 2008/2010) .

Teresa Cristina Siqueira Cerqueira, Universidade de Brasília

possui doutorado em Educação na Área de Concentração em Psicologia Educacional pela Universidade Estadual de Campinas- UNICAMP - São Paulo (2000). Psicóloga, Bacharel e Licenciada em Psicologia, mestrado em Psicologia na Área de Concentração em Psicologia Social e da Personalidade pela Universidade de Brasília- UnB. Atualmente é professora adjunto da Universidade de Brasília. Trabalha na Faculdade de Educação exercendo atividades de ensino, pesquisa e extensão tanto na Graduação como no Programa de Pós Graduação em Educação. Possui experiência na área de Psicologia Educacional, com ênfase em Psicologia Social na Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: representações sociais, estilos de aprendizagem, formação de professor, autoconceito e subjetividade.

Publicado

2014-01-09