As dores do parto. Reflexões psicopatológicas em torno da angústia e do narcisismo primitivo

Autores

  • Vivian Anijar Fragoso Rei PUC-SP
  • Xochiquetzaly Ramírez PUC-SP
  • Manoel Tosta Berlinck

Palavras-chave:

dores do parto, disjunção, angústia, narcisismo primitivo, amor materno.

Resumo

Este trabalho tem como ponto de partida os enigmas suscitados pelo discurso de duas pacientes para refletir sobre as dores do parto e o pathos nele implicado. O trabalho visa aprofundar a dimensão dolorosa do nascimento, posto que nele opera um processo de disjunção. Analisa-se como a dor e o sofrimento vivenciados por Tânia e Luíza no momento do parto configuram a angústia atrelada ao inquietante e ao narcisismo primitivo. O texto também ressalta a "lavagem das dores" como possibilidade terapêutica, a qual viabiliza a passagem da angústia provocada pela disjunção para a emergência do amor materno.

Biografia do Autor

Vivian Anijar Fragoso Rei, PUC-SP

Psicóloga, doutoranda do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Pesquisadora Membro do Laboratório de Psicopatologia Fundamental da PUC-SP. 

Xochiquetzaly Ramírez, PUC-SP

Psicóloga, doutoranda do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Bolsista do Programa Estudantes-Convênio de Pós-Graduação – PECPG, da CAPES/CNPq – Brasil. Pesquisadora Membro do Laboratório de Psicopatologia Fundamental da PUC-SP. 

Manoel Tosta Berlinck

Professor do Departamento de Psicologia do Desenvolvimento da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da PUC-SP.

Publicado

2014-07-24