Mulheres lideranças comunitárias e a luta quilombola

Autores

  • Candida Maria Bezerra Dantas Universidade Federal de Rio Grande do Norte
  • Victor Hugo Belarmino Universidade Federal de Rio Grande do Norte
  • Magda Dimenstein Universidade Federal de Rio Grande do Norte
  • Jáder Leite Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • João Paulo Macedo Universidade Federal do Piauí
  • Antônio Alves Filho Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Palavras-chave:

feminismos negros, mulheres negras, política, quilombola

Resumo

Objetiva-se discutir o protagonismo das mulheres como lideranças políticas e comunitárias e sua importância na organização e luta por reconhecimento de comunidades quilombolas. Foram realizadas entrevistas com 07 mulheres durante o encontro de comunidades quilombolas do RN no ano de 2018. Os principais pontos que estão na pauta das mulheres lideranças versam sobre os obstáculos institucionais ao reconhecimento, às precárias condições de vida das comunidades e de acesso às políticas públicas, à fragilidade do apoio comunitário, racismo, sexismo, à sobreposição das funções doméstica, agrícola e comunitária. Encampar a luta quilombola representa uma dupla batalha por reconhecimento: de um lado, o reconhecimento da própria comunidade como quilombola; e, de outro lado, o reconhecimento de seu lugar enquanto mulheres negras, produzindo enfrentamentos às opressões de gênero e ao racismo nas suas mais diversas expressões.

Biografia do Autor

Magda Dimenstein, Universidade Federal de Rio Grande do Norte

Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1A

Jáder Leite, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2

João Paulo Macedo, Universidade Federal do Piauí

Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2

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Publicado

2024-07-10

Edição

Seção

Artigos