Vivências de sofrimento e resistência em mulheres, negras e membros da comunidade LGBTQIA+
Resumo
Objetiva-se compreender vivências de sofrimento e resistência de representantes de alguns grupos oprimidos diante da nova onda conservadora brasileira. Com abordagem marxista, debate conceitos de subjetividade, consubstancialidade e neoconservadorismo como contexto para análise de entrevistas semi-estruturadas com mulheres, negras e membros da comunidade LGBTQIA+. A pesquisa aponta a predominância da juventude neste debate; a complexidade das situações de sofrimento e resistência pelos distintos arranjos entre sexo, gênero e raça; estereótipos em prática como feminilidade exigida em mulheres e exploração econômica e sexual do corpo da mulher negra; e a presença da argumentação religiosa e/ou institucional como legitimação de opressões públicas. O caráter estrutural da opressão aos grupos estudados se revela com aspectos universais se entrelaçando com aspectos subjetivos e condições sócio-históricas operando nas vivências de sofrimento. Diante disso, a necessidade de articulação das pautas e da implementação de estratégias de enfrentamento de diversas ordens se faz patente.
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- 2023-11-08 (2)
- 2023-10-18 (1)
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