A poética do cotidiano

narrativas femininas antimanicomiais em tempos de confinamento

Autores

  • Michele de Freitas Vasconcelos
  • Lina Ferrari de Carvalho Universidade Federal de Santa Catarina
  • Sandra Raquel Santos de Oliveira Universidade Federal de Sergipe

Resumo

Perscrutando uma poética do cotidiano como atitude político-afetiva e de pesquisa, o artigo ensaia uma narrativa composta por rastros e restos de histórias de vida de mulheres que resistiram ao manicômio por meio da escrita e fragmentos de histórias de vida nossa, mulheres trabalhadoras e pesquisadoras formadas pela imersão no campo da saúde mental e na Luta Antimanicomial. Ensaiamos uma narrativa interessada nas miudezas e delicadezas desses restos e rastros de vida ordinária que dão corpo a uma memória feminina fabuladora de mundos a contradizer memórias e narrativas oficiais acerca e acercando-se da mulher, do feminino e do cuidado em saúde mental. Narrar-se para transmutar, eis nossa aposta diante do assombro desses tempos de exasperação da lógica de confinamento.

Biografia do Autor

Lina Ferrari de Carvalho, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduada em Psicologia (UFPB); mestranda em psicologia (PPGPSI/UFSC).

Sandra Raquel Santos de Oliveira, Universidade Federal de Sergipe

Professora Adjunta do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Sergipe.

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Publicado

2023-10-18 — Atualizado em 2023-11-08

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