Por uma Ética do Cuidado: o psicólogo no CRAS e a pessoa com deficiência

Autores

  • Nathália Mussatto Rizzon Universidade de Caxias do Sul
  • Cláudia Alquati Bisol Universidade de Caxias do Sul

Resumo

Este artigo busca analisar como as concepções de cuidado, dependência e interdependência, que foram trazidas ao campo dos Estudos da Deficiência pelas teóricas feministas, podem contribuir para pensar a atuação do psicólogo no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), junto às pessoas com deficiência. Para tanto, são apresentados recortes de entrevistas realizadas com nove psicólogos que trabalham em CRAS, em um município de grande porte no Rio Grande do Sul. Os principais resultados sinalizam a presença de lógicas familistas na política de assistência social e apontam para os papéis de gênero envolvidos no cuidado. Conclui-se que a atuação do psicólogo na política de assistência social, embasada nos pressupostos da Ética do Cuidado, pode contribuir para que se avance no entendimento do cuidado enquanto uma questão de justiça social. 

Biografia do Autor

Nathália Mussatto Rizzon, Universidade de Caxias do Sul

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Graduada em Psicologia - ênfase em Saúde e processos clínicos, pela mesma Universidade. Atualmente trabalha como psicóloga na Fundação de Assistência Social (FAS) no município de Caxias do Sul.

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Publicado

2024-06-05

Edição

Seção

Dossiê Psicologia e Políticas da Deficiência: ativismos, aleijamentos e a luta a