Capacitismo, corpo e fenomenologia: caminhos para uma Psicologia “Aleijada”
Resumo
Pensar a Psicologia e seu fazer a partir do alicerce ético-político-social é celebrar uma ciência comprometida com o combate à opressão e a violação de Direitos Humanos. Nessas seis décadas, a Psicologia pouco tem feito no enfrentamento do fenômeno normal-anormal no que diz respeito aos corpos tidos como “deficitários”, servindo tantas vezes ao controle desses corpos. Nessa perspectiva, é imperativo questionar a hegemonia de uma Psicologia construída no ideal corpo-normativo e, nessa direção, reflete e sustenta um discurso que tanto vitimiza como oprime. Assim, recorremos à algumas reflexões da filosofia, mãe de todas as ciências, para pensar uma nova perspectiva do saber-fazer Psicologia. Desse modo, revisitamos os indicativos formais do filósofo Martin Heidegger em diálogo com o pensamento pós-estruturalista da Teoria Crip para propor novos caminhos para a Ciência Psicológica e o seu fazer, na construção de uma Psicologia “Aleijada”.
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