Posicionamentos de universitários brasileiros sobre os conceitos normativos relacionados à deficiência

Autores

Resumo

Buscou-se investigar o conceito circulante de deficiência entre universitários, uma vez que sua análise é fundamental para a construção de esferas sociais menos excludentes, por meio de formulário on-line contendo questionário sociodemográfico e a Escala Intercultural de Concepções de Deficiência (EICD) a estudantes de universidades públicas brasileiras das cinco regiões do país. Obteve-se 1568 respostas, sendo que os dados foram tratados estatisticamente. No universo pesquisado, os grupos apresentam maior ou menor tendência à concordância com enunciados das concepções Social e Biológica, e discordância dos da concepção Metafísica. Os achados mostram indicativos para atuação da Psicologia junto aos futuros profissionais, contribuindo para uma análise mais crítica da deficiência, promovendo o reconhecimento da diversidade humana e a ruptura com padrões normativos que concebem corpos diferentes como disfuncionais ou incapazes, seja por características comportamentais, sensoriais ou físicas. 

Biografia do Autor

Isabella de Oliveira Facin, Universidade Estadual Paulista - Unesp - Bauru

Graduanda em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP-Bauru) e bolsista PIBIC/CNPq.

Gabriel Filipe Duarte Amaral, Universidade Estadual Paulista - Unesp - Bauru

Graduando em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP-Bauru) e bolsista PIBIC/CNPq

Lucia Pereira Leite, UNESP

Livre-docente em Psicologia da Educação. Professora Associada do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, da Faculdade de Ciências - UNESP/Bauru

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Publicado

2024-06-05

Edição

Seção

Dossiê Psicologia e Políticas da Deficiência: ativismos, aleijamentos e a luta a