Histórias de um dispositivo clínico: carta ao capacitismo que nos habita
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Resumo
Essa carta-texto é produzida a partir de atendimentos clínicos realizados com pessoas cegas e com baixa visão, desenvolvidos no Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro/RJ. As afetações geradas nos convocaram a (re)conhecer o capacitismo que nos habita e performa práticas excludentes e opressoras. Com os registros nos diários de campo dessa experiência clínica e de pesquisa, discutimos a possibilidade de (re)invenção da existência diante dos desafios do ver e do não ver em uma sociedade capacitista. Por meio do aparato teórico-metodológico da Teoria Ator-Rede, da sua proposta de acompanhar actantes, suas ações e conexões, bem como da articulação com a ciência no feminino e nossa intenção de produzir conhecimento que transforme o mundo, compartilhamos cenas, questões, atravessamentos que nos mobilizam, questionando nosso papel como pessoas sem e com deficiência visual na (des)construção social do capacitismo.
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