O NORMAL E O PATOLÓGICO NA RELAÇÃO MÃE-BEBÊ: UM ESTUDO A PARTIR DE MANUAIS DE PUERICULTURA PUBLICADOS NO BRASIL (1919-2009).

Autores

  • Ana Laura Godinho Lima Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

relação mãe-bebê, normalização da infância e da maternidade, manuais de puericultura, saberes especializados sobre os bebês.

Resumo

Este artigo pretende refletir sobre os critérios de normalidade que se aplicam à relação mãe-bebê. As questões que orientam a análise são as seguintes: Como é uma relação mãe-bebê considerada normal? Por outro lado, o que é considerado patológico nessa modalidade de relação? Por meio do exame de manuais de puericultura publicados desde as primeiras décadas do século XX, busca-se verificar mudanças e permanências nas maneiras especializadas de avaliar as relações entre as mães e os seus bebês como adequadas ou não. A análise fundamenta-se em textos de Canguilhem e Foucault sobre o conceito de normalização.

Biografia do Autor

Ana Laura Godinho Lima, Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo

Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Professora de Psicologia da Educação e Psicologia, Educação e Temas Contemporäneos na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo.

Publicado

2013-05-25