Processos de subjetivação de ex-abrigadas em acolhimento institucional para mulheres vítimas de violência: cartografias de uma experiência

Autores

Resumo

O presente artigo trata de pesquisa acerca dos processos de subjetivação de mulheres ex-abrigadas na Casa de Referência da Mulher Tina Martins, em Belo Horizonte, que é um dispositivo da rede de políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres. Utilizamos o método da cartografia para produzirmos uma análise das relações entre as mulheres e a casa-abrigo, na trama rizomática entre macro e micropolítica. Na produção de dados, foram elaboradas as seguintes linhas: das instituições (religião, família e Estado); das relações de poder; do acolhimento; e da autonomia. A casa-abrigo, concluímos, é um espaço privilegiado para a reconstituição de projetos de vida e para a produção da autonomia a partir de movimentos singulares e coletivos de subjetivação.

Biografia do Autor

  • Bruna Coutinho Silva, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

    Psicóloga, pós-graduada em Filosofia Contemporânea pela PUC Minas, doutoranda em
    Psicologia pelo Programa de Pós-gradução em Psicologia da PUC Minas, Belo
    Horizonte/MG.

  • Andreza Moreira Marques

    Graduanda em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

  • Raíssa Ferreira Morais, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

    Graduanda em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

  • Roberta Carvalho Romagnoli, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

    Psicóloga, Mestre em Psicologia Social pela UFMG, Doutora em Psicologia Clínica pela
    PUC SP. Estágio pós-doutoral em Análise Institucional pela Universidade Cergy-Pontoise,
    França. Professora do Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUC Minas, Belo
    Horizonte/MG. Pesquisadora do CNPq e da FAPEMIG.

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Publicado

2024-01-29

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Artigos