Sustentabilidade afetiva nas universidades: por uma política de resistência

Autores

  • Guilherme Elias da Silva Universidade Estadual de Maringá
  • Leonardo Lemos de Souza Universidade Estadual Paulista - Campus Assis
  • Sonia Regina Vargas Mansano Universidade Estadual de Londrina

Palavras-chave:

pesquisa, universidade, sustentabilidade afetiva, resistência, política

Resumo

Vivemos em um tempo histórico marcado pela exigência crescente de produção de conhecimento científico. Os protagonistas desse empreendimento são os Programas de Pós-graduação que se dedicam à produção científica e à formação de pesquisadores-professores comprometidos com a transformação social e com a democratização do conhecimento. O presente estudo busca problematizar as condições objetivas e subjetivas dessa produção, enfatizando a necessidade de favorecer uma sustentabilidade afetiva no contexto acadêmico. Para tanto, a pesquisa foi dividida em três momentos. Primeiro, é exposto um breve histórico da Psicologia como ciência. Em seguida, abordamos a possibilidade de construir uma sustentabilidade afetiva nas universidades. Por fim, apresentamos a desobediência como estratégia de resistência ao produtivismo vazio das ciências. Como conclusão, o estudo mostra que as pesquisas, para além de seus resultados objetivos, envolve também a experimentação de múltiplos afetos que são a condição de possibilidade para alavancar transformações sociais e políticas em nosso país.

Biografia do Autor

Guilherme Elias da Silva, Universidade Estadual de Maringá

Docente do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Estadual de Maringá. Doutor em Psicologia pela UNESP de Assis.

Leonardo Lemos de Souza, Universidade Estadual Paulista - Campus Assis

Docente do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Estadual Paulista - Campus Assis.

Sonia Regina Vargas Mansano, Universidade Estadual de Londrina

Docente do do Programa da Pós-Graduação em Psicologia, do Programa de Pós-graduação em Administração e do Departamento de Psicologia Social e Institucional e da Universidade Estadual de Londrina. Doutora em Psicologia Clínica pela PUC/SP.

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Publicado

2024-07-10

Edição

Seção

Artigos