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Trabalho e precarização: as vivências de homens privados de liberdade

Autores

Resumo

O presente artigo tem por objetivo compreender os significados atribuídos ao trabalho por indivíduos privados de liberdade em uma instituição prisional masculina localizada no estado do Rio Grande do Sul e as interfaces com a precarização do trabalho. Trata-se de uma pesquisa exploratória-descritiva, de cunho qualitativo, realizada em uma instituição prisional masculina gaúcha. Para a coleta de dados, utilizou-se a técnica de grupo focal.  Participaram da pesquisa 27 indivíduos privados de liberdade integrantes de um projeto de trabalho de costura. Os grupos foram gravados, transcritos e submetidos à análise de conteúdo.  Os resultados apontaram que o sentido do trabalho estava associado à sobrevivência e à remissão de pena, sem potencial para subsidiar a reinserção no mercado de trabalho. Concluiu-se que as políticas do trabalho prisional demandam novas configurações, especialmente, um olhar para a saúde e para a educação das pessoas privadas de liberdade.

Biografia do Autor

Sabrina Daiana Cúnico, Universidade Feevale

Professora do Curso de Psicologia e Mestrado da Universidade Feevale. Doutora em Psicologia.

Rosane Wojciechowska Lucena, Susepe

Superintendência dos Serviços Penitenciários – SUSEPE. Técnica Superior Penitenciária Psicóloga. CRP07/18654.

Carmem Regina Giongo, Universidade Feevale

Professora do Curso de Psicologia e Mestrado da Universidade Feevale. Doutora em Psicologia Social e Institucional.

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Publicado

2023-10-18

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