Por corpos em vertigem e pela equidade de gênero em saúde: trabalhadores em cartografia
workers in cartography
Resumo
Analisamos a experiência-narrativa de uma pesquisa-intervenção cartográfica na problematização sobre gênero junto com trabalhadores da saúde mental, refletindo sobre as dinâmicas sociais e os seus processos de subjetivação em um Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPS IJ) do sul do Brasil. A abordagem metodológica cartográfica utilizou de oficinas para construção coletiva dos saberes. A problematização articula teorias locais, sobre a produção de corpos-subjetivações, e as discussões sobre gênero e Interseccionalidades. Refletimos a partir de duas posições de experiências: na primeira, refletimos sobre a produção de corpos em vertigem, quando a perspectiva relacional de gênero causa desacomodações em práticas-corpos dominantes, causando desvios no sentido à ações de equidade; e na segunda, analisamos a cegueira e o mutismo institucionalizado em corpos no que se refere à estrutura de gênero, para pontuar o desafio contemporâneo para as políticas públicas relacionada a inserção da temática gênero nas práticas de educação permanente em saúde.
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