Comunidade, Comum, Comunalidade: caminhos avessos aos modos colonizadores da psicologia
Resumo
Analisamos as condições para a construção de sentido do ser/fazer comunitário em contraposição aos modos de subjetivação da vida derivados do modelo capitalista-colonizador hegemônico na América Latina. De caráter teórico e por meio de pesquisa de tipo revisão narrativa, as reflexões organizaram-se em dois eixos analíticos sobre o sentido do ser/fazer comunitário nas práticas psis: no primeiro, debatem-se os encontros e desencontros da psicologia com o ser/fazer comunitário latino-americano em cenários de ascensão neoliberal; já no segundo eixo, argumenta-se acerca da busca de um sentido de “comum” na práxis psicológica, enquanto horizonte ético-político que crie condições para possibilidades de uma psicologia insurgente. Ao se tecer pistas para um possível (re)encontro da Psicologia com o ser comunitário, se indicam desafios postos para se produzir furos no projeto capitalista-colonial-patriarcal, presentes no dominante ser/fazer em Psicologia.
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