Mulheres, corpos políticos e subjetividades: modelo social da deficiência e ativismos

Autores

  • MARCIA Oliveira Moraes Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense http://orcid.org/0000-0002-8581-6126
  • Ana Raquel Holanda
  • Gislana Monte Vale Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense
  • Olga Maria Tavares de Souza

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar os sentidos de corpo político da deficiência que fomos construindo e elaborando juntas num percurso de formação que foi realizado com base na leitura e discussão de uma obra de Lígia Amaral, psicóloga brasileira e mulher com deficiência. A concepção e proposição do curso de formação, partiram do movimento social de mulheres cegas e com baixa visão para a universidade, o que nos leva a afirmar que o movimento social de mulheres com deficiência visual produz conhecimento cotidianamente, por meio de seus ativismos, lutas e parcerias com universidades. Desse modo, tomando como pano de fundo a perspectiva do modelo social da deficiência, fazemos um breve histórico do movimento social, feminista, das mulheres cegas e, em seguida, propomos alguns sentidos para o corpo político da deficiência que construímos em articulação com as contribuições de Lígia Amaral. 

Biografia do Autor

MARCIA Oliveira Moraes, Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense

Doutora em Psicologia Clínica pela PUC / SP. Professora Titular do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense.

Ana Raquel Holanda

Psicóloga, graduada pela Universidade Federal do Ceará. Trabalhadora da área da neuro-reabilitação na rede pública de saúde, integrante do coletivo feminista Helen Keller de mulheres com deficiência. 

Gislana Monte Vale, Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense

Mulher Cega, Escritora, poeta.
Coordenadora Executiva Nacional Movimento Brasileiro de Mulheres Cegas e com Baixa Visão (MBMC).
Doutoranda em Psicologia - UFF.
Mestre em Avaliação de Políticas Públicas - UFC.
Consultora em Políticas Públicas e Acessibilidade Cultural.
Membra do Grupo de Trabalho em Acessibilidade Cultural do Ceará.

Olga Maria Tavares de Souza

Mestranda em Antropologia pela UFF

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Publicado

2024-06-05

Edição

Seção

Dossiê Psicologia e Políticas da Deficiência: ativismos, aleijamentos e a luta a