Crip Education: maratonei essa temporada

Autores

  • Rodrigo Oliveira Feitosa Vaz

Resumo

RESUMO: Sob inspiração de Mombaça (2021) e das narrativas episódicas de Kilomba (2021), parto de situações-problema vividas em minhas infâncias com experiências escolares, marcas que se escreviveram em meu corpo de bicha não binária, diverso funcional, nordestine. Como execução metodológica, comporão conosco as problematizações de Favero (2020) desde uma inspiração harawayana, ao pôr em análise a não marcação dos que “pesquisam a dor do outro” quando nossas escritas situadas são deslegitimidas e descreditá-las como “inflamadas, enviesadas ou emocionais”. É, por esta via, que Harding (2019) trabalhará a noção de objetividade maior como crítica a uma pregação irresponsável da hierarquia científica que aloca os saberes em uma estrutura supostamente neutra e imparcial, em suma, uma estrutura de dominação colonial. Desta feita, tomaremos como ferramentas de análise os estudos queer e crip a partir de McRuer (2021a; 2021b).

Palavras-chave: crip education, escritas situadas, narrativas episódicas.

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Publicado

2024-06-05

Edição

Seção

Dossiê Psicologia e Políticas da Deficiência: ativismos, aleijamentos e a luta a