(Re)Existências literárias: uma composição para pensar as infâncias migrantes
DOI:
https://doi.org/10.36482/arbp.v75i1.19743Palavras-chave:
Migrações, Refúgio, Infâncias, LiteraturaResumo
Neste artigo abordamos as relações entre a literatura, as migrações, as situações de refúgio e as infâncias enquanto acontecimentos. Acontecimentos tais como aqueles descritos pelo filósofo Gilles Deleuze: que inscrevem a infância como alteridade, que escapam das explicações absolutas dos estados das coisas, e que se agitam em linguagem, de forma em que as circunstâncias do seu aparecimento e dos seus efeitos se confundem, preenchem e abrem vazios, desvios e intensidades. Assim, tomamos a literatura como produção ética e estética que dá presença às infâncias migrantes, ao colocá-las em linguagem, operando na tessitura de outros modos de existência, resistência e (re)existência possíveis nesse encontro entre literatura, migrações, situações de refúgio e infâncias. Infâncias migrantes encontradas em fragmentos literários e em notícias fragmentadas, uma composição para pensar a vida – no limite do suportável e do pensável.Publicado
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