Angústia e suicídio na contemporaneidade sob a perspectiva de Sartre
DOI:
https://doi.org/10.36482/arbp.v75i1.20466Palavras-chave:
Suicídio, Contemporaneidade, Fenomenologia Existencial, SartreResumo
O fenômeno suicídio, por ano, dizima cerca de 800 mil pessoas no mundo, apontando a importância de estudos fenomenológico-existenciais que possam discuti-lo como uma possibilidade que surge na vivência da liberdade de escolher entre viver ou morrer. Objetivamos discutir o fenômeno suicídio na contemporaneidade à luz da fenomenologia existencial de Sartre. Na contemporaneidade, nomeada por Bauman de Modernidade Líquida, tudo se passa numa rapidez imensurável e o homem não tem tempo de se demorar nas indagações sobre si. A ordem do dia é suprimir a angústia por meio de possibilidades, dentre elas, o suicídio. Para Sartre, o homem é angústia e não pode suprimi-la, vivenciando-a no contato com sua liberdade de realizar escolhas. Escolher implica que o homem haverá sempre de se deparar com a vivência da angústia. Concluímos que no suicídio, o que está em jogo é a negativa de ter que continuar a escolher, assim, o homem escolhe não mais escolher, pondo fim à sua existência.Downloads
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