Efeitos do distanciamento social do COVID-19 na mobilidade urbana: evidência longitudinal do Distrito Federal-Brasil

Autores

Palavras-chave:

mobilidade, transporte, covid-19, distanciamento físico

Resumo

A pandemia do COVID-19 impactou a vida das pessoas, especialmente considerando que o distanciamento social parece ser a maneira mais eficaz de reduzir a disseminação do vírus até o momento. Analisando dados longitudinais de um grupo de residentes do Distrito
Federal do Brasil, verificamos o impacto do distanciamento físico em abril de 2020. De 351 participantes de uma pesquisa de
2017 sobre mobilidade urbana saudável, 77 responderam a uma segunda pesquisa em 2020. Considerando o comportamento
de sair de casa, foram encontradas reduções significativas nas saídas para ir ao trabalho, visitar amigos, realizar atividades de
lazer e cuidar da saúde. Além disso, o uso de mobilidade ativa (caminhada e ciclismo) não mudou significativamente, enquanto o uso de modos de transporte motorizado diminuiu substancialmente. Concluímos que, durante os períodos pandêmico e pós-pandêmico, atenção especial deve ser dada para estimular a mobilidade ativa e reduzir o uso de modos de transporte motorizados.

Biografia do Autor

Hartmut Günther, Universidade de Brasília

Professor Emérito
Head, Environmental Psychology Research Group
Institute of Psychology
University of Brasília  

Publicado

2021-10-01

Como Citar

Neto, I. L., Günther, H., Matsunaga, L. H., & Machado, C. C. (2021). Efeitos do distanciamento social do COVID-19 na mobilidade urbana: evidência longitudinal do Distrito Federal-Brasil. Estudos De Psicologia (Natal), 26(3), 323–332. Recuperado de https://submission-pepsic.scielo.br/index.php/epsic/article/view/20747

Edição

Seção

Aspectos psicossociais das interações entre pessoas e diversos contextos socioambientais