Efeitos do distanciamento social do COVID-19 na mobilidade urbana: evidência longitudinal do Distrito Federal-Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22491/1678-4669.20210030Palavras-chave:
mobilidade, transporte, covid-19, distanciamento físicoResumo
A pandemia do COVID-19 impactou a vida das pessoas, especialmente considerando que o distanciamento social parece ser a maneira mais eficaz de reduzir a disseminação do vírus até o momento. Analisando dados longitudinais de um grupo de residentes do Distrito
Federal do Brasil, verificamos o impacto do distanciamento físico em abril de 2020. De 351 participantes de uma pesquisa de
2017 sobre mobilidade urbana saudável, 77 responderam a uma segunda pesquisa em 2020. Considerando o comportamento
de sair de casa, foram encontradas reduções significativas nas saídas para ir ao trabalho, visitar amigos, realizar atividades de
lazer e cuidar da saúde. Além disso, o uso de mobilidade ativa (caminhada e ciclismo) não mudou significativamente, enquanto o uso de modos de transporte motorizado diminuiu substancialmente. Concluímos que, durante os períodos pandêmico e pós-pandêmico, atenção especial deve ser dada para estimular a mobilidade ativa e reduzir o uso de modos de transporte motorizados.
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