Sexting em tempos de COVID-19: devemos nos preocupar?
DOI:
https://doi.org/10.22491/1678-4669.20210019Palavras-chave:
Sexting, COVID-19, Sexualidade, Adultos, AdolescentesResumo
O objetivo deste artigo é refletir sobre o sexting no contexto da Covid-19, diante de sua recomendação como meio legítimo de expressão da sexualidade em tempos de distanciamento social. Foi realizada uma revisão narrativa e analisados documentos oficiais emitidos por diferentes países, apresentando conteúdos que expressam preocupação com a evitação do contágio nas expressões afetivo-sexuais. As orientações estratégicas esclarecem sobre formas alternativas para o relacionamento afetivo que evitem o contato físico, apontando o sexting como estratégia viável para o exercício da sexualidade, associado a outras práticas online. Embora o sexting seja uma prática já consolidada na sociedade tecnológica, foram apresentadas informações sobre os estereótipos que o permeiam. Tratou-se ainda das diferenciações entre sexting e pornografia, bem como os riscos que podem envolver essas práticas, sobretudo com o público adolescente. Conclui-se que o sexting precisa ser investigado no contexto cultural e sugerem-se estudos futuros para acompanhar ressignificações possíveis no período pós-pandemia.
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