Constelações familiares no judiciário: um tema para a Psicologia?
DOI:
https://doi.org/10.22491/1678-4669.20220007Palavras-chave:
Justiça, Psicologia forense, Políticas públicasResumo
Espalham-se pelos tribunais brasileiros projetos e práticas de constelação familiar como método para a resolução de conflitos. Esse artigo tem como objetivo refletir sobre como a Constelação Familiar articula-se ou não com o exercício da profissão da Psicologia, assim como problematizar de que maneira o Judiciário vem apoiando a ampliação dessa prática. Para tanto, analisamos as publicações sobre Constelações Familiares no site do Conselho Nacional de Justiça, no que se refere aos seguintes aspectos envolvidos na implantação dessas práticas nos tribunais: campos de aplicação; procedimentos utilizados; constelação como competência profissional e condições de participação e de avaliação. Discutiu-se de forma crítica sobre a emergência de políticas futuras do CNJ e sua validade utilizando, para tal, conceitos e reflexões da Psicologia Social Jurídica; assim como levantaram-se questionamentos a respeito das consequências dessas práticas. Por fim, destaca-se a importância da construção de um posicionamento do Conselho Federal de Psicologia.
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