O significado da espiritualidade no cotidiano de religiosas carmelitas
DOI:
https://doi.org/10.26823/nufen.v14i1.22796Palavras-chave:
Palavras Chave: Cotidiano; Espiritualidade; Religiosidade; Logoterapia; Terapia Ocupacional.Resumo
A Organização Mundial de Saúde, em 1998, propõe a inclusão da dimensão espiritual em seu conceito, apontando a sua relevância para a qualidade de vida. O estudo buscou compreender o significado da espiritualidade no cotidiano de religiosas carmelitas. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa realizado no Carmelo Santa Maria Mãe de Deus - PB/BR. A amostra foi constituída por três religiosas. Os dados foram obtidos por meio de cartas escritas pelas participantes em resposta a uma carta da pesquisadora, no período de março a abril de 2021. O material empírico foi analisado através da técnica de análise de conteúdo. A análise das cartas revelou duas categorias: a interface do cotidiano com a espiritualidade; e o encontro com Deus na vivência da vocação religiosa e o sentido de vida. Os relatos evidenciaram uma relação dialógica entre espiritualidade, cotidiano e sentido de vida.
Referências
Referências
ABLAE. (2020). Conceitos. Recuperado em: http://ablae.org.br/conceitos.
AOTA, A. A. D. T. (2015). Estrutura da prática da Terapia Ocupacional: domínio & processo. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 1-49. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rto/article/view/97496
Andrade, R. R. (2015). A logoterapia como uma proposta peculiar de psicologia humanista. Logos e Existência: revista da Associação Brasileira de Logoterapia e Análise Existencial, 4(1), 23-35. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/le/article/view/17934
Aquino, T. A. A. (2020). Viktor Frankl: para além de suas memórias. Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies, 24(3), 232-240. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672020000200011
Aquino, T. A. A. D., Correia, A. P. M., Marques, A. L. C., Souza, C. G. D., Assis Freitas, H. C. D., Araújo, I. F. D., & Araújo, W. F. D. (2009). Actitud religiosa y sentido de la vida: un estudio correlativo. Psicologia: ciência e profissão, 29(2), 228-243. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pcp/a/jcr6zkDFyPWHbdjQJKvF9HD/abstract/?lang=es
Aquino, T. A. A., Cruz, J. S., & Gomes, E. S. (2019). Monantropismo e movimento para a paz no pensamento de viktor frankl. Interacoes, 14(26), 297-314. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/18226
Ballarin, M. L. G. S., Amaral, C. E. D. F. A., Tannus, L. M. N., & Casacio, G. B. P. (2017). Espiritualidade e saúde no contexto da Terapia Ocupacional. Revista de Ciências Médicas, 25(3), 135-144. Disponível em: http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/cienciasmedicas/article/view/3777
Bardin, L. (2017). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cp/a/ttbmyGkhjNF3Rn8XNQ5X3mC/?lang=pt
Billock, C. (2002). Espiritualidade, ocupação e terapia ocupacional. In: Neistadt, M.E., & Crepeau, E.B. Terapia Ocupacional Willard&Spackman.(9ª ed.).Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 91-97.
Carlo, M. M., & Kudo, A. M. (2018). Terapia ocupacional em contextos hospitalares e cuidados paliativos. São Paulo. Disponível em: https://issuu.com/editorapaya/docs/terapia_-_copia__2_
Costa, B. D. S. (2016). Religiosidade como expressão da espiritualidade: uma atividade significativa nas ocupações. Disponível em: https://bdm.unb.br/bitstream/10483/15524/1/2016_BarbaradaSilvaCosta_tcc.pdf
de Jesus, S. T. (2015). Livro da Vida. Edições Loyola.
de Jesus, S. T. (2015). Castelo Interior ou moradas. São Paulo: Paulus.
de Jesus, S. T. (2015). Fundações. Editora Vozes.
Elmescany, É. D. N. M., & Barros, M. L. P. (2015). Espiritualidade e Terapia Ocupacional: Reflexões em cuidados paliativos. Revista do NUFEN, 7(2), 1-24. Disponível: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-25912015000200002
Evangelista, C. B., Lopes, M. E. L., Costa, S. F. G. D., Batista, P. S. D. S., Batista, J. B. V., & Oliveira, A. M. D. M. (2016). Cuidados paliativos e espiritualidade: revisão integrativa da literatura. Revista Brasileira de Enfermagem, 69(3), 591-601. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/TY7ydpbDpBhnfBDmh5nH36b/abstract/?lang=pt
Frankl, V. E. (2018). Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração. Editora Sinodal. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbeped/a/SJncR3M7cGjm8JgnqDpkYwf/?lang=pt&format=pdf
Frankl, V. E. (2017). A vontade de sentido: fundamentos e aplicações da logoterapia. São Paulo: Paulus.
Galheigo, S. M. (2020). Terapia ocupacional, cotidiano e a tessitura da vida: aportes teórico-conceituais para a construção de perspectivas críticas e emancipatórias. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 28(1), 5-25. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cadbto/a/ZkxfWsTJJjbHCBVhdmFdMqB/?lang=pt
GIL, A. C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisa. 12. reimpr. São Paulo: Atlas. Disponível em: http://www.uece.br/nucleodelinguasitaperi/dmdocuments/gil_como_elaborar_projeto_de_pesquisa.pdf
Hooper, B., & Wood, W. (2014). The philosophy of occupational therapy: A framework for practice. Willard and Spackman’s occupational therapy, 35-46.
Marotti, J., Galhardo, A. P. M., Furuyama, R. J., Pigozzo, M. N., Campos, T. D., & Laganá, D. C. (2008). Amostragem em pesquisa clínica: tamanho da amostra. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, 20(2), 186-194. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/285800533_Amostragem_em_pesquisa_clinica_Tamanho_da_amostra
Minayo, M. C. D. S. (2017). Amostragem e saturação em pesquisa qualitativa: consensos e controvérsias. Revista pesquisa qualitativa, 5(7), 1-12. Disponível em: https://editora.sepq.org.br/rpq/article/view/82
Netto, C., Spagnolo, C., Florentino, J., Amaral, L., Zancan, S., & Portal, L. L. F. (2012). Cartas: um instrumento desvelador que faz a diferença no processo educacional. Educação Por Escrito, 3(1). Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/porescrito/article/view/11025
Salles, M. M., & Matsukura, T. S. (2013). Estudo de revisão sistemática sobre o uso do conceito de cotidiano no campo da terapia ocupacional no Brasil/Systematic review study on the use of the concept of daily life in the field of occupational therapy in Brazil. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 21(2). Disponível em: http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/813
Silva, E. (2019). Vida e religiosidade nos mosteiros de clausura feminina no estado do Rio Grande do Sul: um estudo sociológico e comparativo entre Beneditinas, Carmelitas e Clarissas. Disponível em: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8702
Silva, M. D., de Oliveira-Lima, D. C., Silva, H. D., & Costa, H. (2014). Comparação entre formas de amostragem em estudos etnobotânicos na Comunidade Rural do Carrasco, município de Arapiraca, Alagoas, Brasil. Polibotánica, (37), 153-165. Disponível em: http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1405-27682014000100009
Sommerhalder, C., & Erbolato, R. M. P. L. (2010). Sentido de vida e relacionamentos significativos na velhice. L. Araújo, C. Carvalho, & V. Lucena, Diversidades do envelhecer: Uma abordagem multidisciplinar. Teresina, PI: Editora da Universidade Federal do Piauí. Disponível em: https://www.scielo.br/j/prc/a/5v6q9vZPD8mtDjLf8WqTPMF/?lang=pt
Paulo II. J. (1996). Exortação Apostólica pós-Sinodal Vita Consecrata. Recuperado em: https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_25031996_vita-consecrata.html
Paulo VI. P. (2006) Proclamação de Santa Teresa de Jesus a Doutora da Igreja: Homilia Do Papa Paulo VI. Recuperado em: https://www.vatican.va/content/paul-vi/pt/homilies/1970/documents/hf_p-vi_hom_19700927.html.
World Health Organization. (1998). WHOQOL and spirituality, religiousness and personal beliefs: Report on WHO consultation. Geneva: WHO, 7. Disponível em: https://apps.who.int/iris/handle/10665/70897
