Adolescência em tempos de pandemia: integrando consensos em um mapa conceitual

Autores

  • Wanderlei Abadio de Oliveira Pontifícia Universidade Católica de Campinas http://orcid.org/0000-0002-3146-8197
  • Jorge Luiz da Silva Universidade de Franca
  • André Luiz Monezi Andrade Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Denise de Micheli Departamento de Psicobiologia. Universidade Federal de São Paulo
  • José Eugenio Rodríguez Fernández Universidad de Santiago de Compostela
  • Letícia Lovato Dellazzana-Zanon Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Marta Angélica Iossi Silva Universidade de São Paulo
  • Manoel Antônio dos Santos Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.22491/1678-4669.20200014

Palavras-chave:

Psicologia do adolescente, Saúde mental, Isolamento social, Estados emocionais

Resumo

A disseminação da COVID-19 exigiu medidas sanitárias para salvaguardar vidas, mas que também podem promover agravos ou exacerbar problemas preexistentes de saúde mental. Este estudo teve por objetivo desenvolver um mapa conceitual para dimensionar os impactos da pandemia provocada pelo novo coronavírus nos adolescentes. Foi desenvolvido estudo teórico baseado na construção de mapa conceitual e aplicação do Método Delphi. Os dados coletados indicaram que que medidas sanitárias de distanciamento social, fechamento das escolas e confinamento doméstico têm impactos socioemocionais nos adolescentes. A pandemia pode ser considerada um determinante social para saúde mental; ainda que os adolescentes não estejam necessariamente doentes, as restrições desencadeiam quadros de sofrimento e sintomatologia psicopatológica. O mapa conceitual desenvolvido permitiu organizar o pensamento sistêmico sobre uma dimensão da pandemia ainda pouco explorada cientificamente: a vivência dos adolescentes. Indicadores de saúde mental e bem-estar na adolescência também devem ser considerados no enfrentamento da pandemia.

Biografia do Autor

Wanderlei Abadio de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia da PUC-Campinas. Psicólogo, Doutor em Ciências (Doutorado Direto) pela Universidade de São Paulo (USP), em cotutela com a Scuola di Dottorato di Ricerca in Psicologia da Università Cattolica del Sacro Cuore (Milão-Itália).

Jorge Luiz da Silva, Universidade de Franca

Jorge Luiz da Silva, Doutor em Ciências/Enfermagem em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), é Professor da Universidade de Franca (UNIFRAN).

André Luiz Monezi Andrade, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

André Luiz Monezi Andrade, Doutor em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Pós-Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCampinas), Pós-Doutor em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), é Professor da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).

Denise de Micheli, Departamento de Psicobiologia. Universidade Federal de São Paulo

Denise De Micheli, Doutora em Ciências/Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Pós-Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), é Professora Associada da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

José Eugenio Rodríguez Fernández, Universidad de Santiago de Compostela

José Eugenio Rodríguez Fernández, Doutor em Educação Física pela Universidad de La Coruña (Espanha), é Professor da Universidade de Santiago de Compostela (USC-Espanha).

Letícia Lovato Dellazzana-Zanon, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Letícia Lovato Dellazzana-Zanon, Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é Professora da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCampinas).

Marta Angélica Iossi Silva, Universidade de São Paulo

Marta Angélica Iossi Silva, Doutora em Enfermagem em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), Pós-Doutora pelo Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho (UMINHO, Portugal), é Professora Associada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP).

Manoel Antônio dos Santos, Universidade de São Paulo

Manoel Antônio dos Santos, Doutor em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP), Livre-docência em Psicologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRPUSP), é Professor Titular da Universidade de São Paulo (FFCLRPUSP).

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Publicado

2024-11-13

Como Citar

Oliveira, W. A. de, Silva, J. L. da, Andrade, A. L. M., Micheli, D. de, Fernández, J. E. R., Dellazzana-Zanon, L. L., … Santos, M. A. dos. (2024). Adolescência em tempos de pandemia: integrando consensos em um mapa conceitual. Estudos De Psicologia (Natal), 25(2), 133–143. https://doi.org/10.22491/1678-4669.20200014

Edição

Seção

Dossiê Especial “Psicologia e os desafios para o enfrentamento da pandemia Covid-19”