O jovem visto pelo Estado: significações para jovens participantes dos círculos de construção de paz pela perspectiva da Psicologia Sócio-histórica
DOI:
https://doi.org/10.22491/1678-4669.20240036Palavras-chave:
sociedades, juventude, direitos humanosResumo
Este estudo apreendeu as significações de como os “jovens” participantes dos Círculos de Construção de Paz (CCP), ocorridos no Centro Judiciário de Justiça Restaurativa (Cejure) de Goiânia, no período de janeiro de 2021 a março de 2022, são vistos pelo Estado. Trata-se de pesquisa qualitativa, alicerçada nos pressupostos teóricos da Psicologia Sócio-Histórica vigotskiana e no método materialista histórico-dialético. A coleta de dados se constituiu de entrevistas semiestruturadas com quatro jovens residentes na região metropolitana de Goiânia, participantes dos CCP e acusados de praticar atos infracionais ou criminais. As sistematizações e análises se processaram por meio dos núcleos de significação. Da análise dos relatos, extraíram-se os sentidos e significados de como o Estado enxerga os jovens entrevistados, sob o aspecto da territorialidade, do gênero, da classe social e da cor da pele: marginais; perigosos; estereotipados; inimigos do Estado; criminosos; indignos de ter direitos.
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