Saúde ético-política: uma ideia reguladora da práxis psicossocial no SUAS
DOI:
https://doi.org/10.22491/1678-4669.20240028Palavras-chave:
Afeto, Psicologia Social, Política pública, Assistência Social, SaúdeResumo
O texto defende a tese de que o SUAS trabalha com a saúde, na sua dimensão ético-política, que nos institui como cidadãos com potência para participar dos debates sobre os negócios públicos e nos fortalece a potência de luta individual e coletiva. Ela não é antagônica ao sofrimento ético-político e não pressupõe a sua eliminação, mas o combate a sua cristalização na forma de paixão triste como a melancolia e o fatalismo. Essa perspectiva defronta o SUAS com categorias até então excluídas pela razão dominante como desejo, corpo, afeto, e defende a substituição da matricialidade familiar pela territorialidade e elege a dialética poder e potência como a base da práxis psicossocial no SUAS, de forma a entender que a garantia de direito pressupõe também o combate à burocratização da desafecção dos corpos.
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