Saúde ético-política: uma ideia reguladora da práxis psicossocial no SUAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22491/1678-4669.20240028

Palavras-chave:

Afeto, Psicologia Social, Política pública, Assistência Social, Saúde

Resumo

O texto defende a tese de que o SUAS trabalha com a saúde, na sua dimensão ético-política, que nos institui como cidadãos com potência para participar dos debates sobre os negócios públicos e nos fortalece a potência de luta individual e coletiva. Ela não é antagônica ao sofrimento ético-político e não pressupõe a sua eliminação, mas o combate a sua cristalização na forma de paixão triste como a melancolia e o fatalismo. Essa perspectiva defronta o SUAS com categorias até então excluídas pela razão dominante como desejo, corpo, afeto, e defende a substituição da matricialidade familiar pela territorialidade e elege a dialética poder e potência como a base da práxis psicossocial no SUAS, de forma a entender que a garantia de direito pressupõe também o combate à burocratização da desafecção dos corpos.  

Biografia do Autor

Bader Burihan Sawaia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Bader Burihan Sawaia, Doutora em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), é Professora Titular da PUC-SP. 

Flávia Roberta Busarello, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Flávia Roberta Busarello, Doutora em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), é Professora na Universidade Regional de Blumenau (FURB) e na Sociedade Educacional de Santa Catarina (UniSociesc). 

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Publicado

2025-03-31

Como Citar

Sawaia, B. B., & Busarello, F. R. (2025). Saúde ético-política: uma ideia reguladora da práxis psicossocial no SUAS. Estudos De Psicologia (Natal), 29(3), 1–9. https://doi.org/10.22491/1678-4669.20240028

Edição

Seção

Número Especial "Políticas Públicas e Sociais no Brasil Contemporâneo: perspectivas e atuações desde a Psicologia Socio-Histórica"