Perfis formativos e ocupacionais de psicólogas/os, segundo a raça-etnia
DOI:
https://doi.org/10.22491/1678-4669.20210028Palabras clave:
psicólogos, raça, relações raciais, psicologia (Brasil), estatística descritiva.Resumen
Trata-se de um estudo transversal do tipo descritivo exploratório que utilizou dados coletados por meio de um questionário fechado junto a 657 psicólogas/os dos estados do Amazonas, Bahia e São Paulo. Partiu-se da hipótese de que o racismo como variável externa, ou seja, enquanto um organizador das relações étnico-raciais entre brancos/as e negros/as no país, exerce influência sobre as variáveis de formação e de ocupação das/os profissionais de psicologia. Os resultados mostraram que o racismo exerce tal influência, pois quando comparadas/os às/aos psicólogas/os negras/os, as/os brancas/os apresentam privilégios na formação, no nível de titulação, no tempo de experiência no mercado de trabalho, nas áreas e nos tipos de serviços da psicologia em que se empregam; além disso, atender pessoas também brancas, que por sua vez, estão alocadas nas faixas de renda mais elevadas.
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