Isolamento social no Brasil: análise da adesão, influência da personalidade, bem-estar e angústia psicológica
DOI:
https://doi.org/10.22491/1678-4669.20210004Palabras clave:
Coronavírus, isolamento social, personalidade, bem-estar, angústia psicológica.Resumen
No fim de 2019 o mundo foi surpreendido por um problema de saúde pública, a COVID-19. Como medidas para seu enfrentamento a OMS recomendou o isolamento social que, apesar dos benefícios para diminuição do contágio pode trazer consequências psicológicas. Este artigo buscou avaliar as características sociodemográficas e pessoais que podem influenciar no isolamento social. Participaram do estudo 1.914 indivíduos, com idades entre 14 e 86 anos, 77,7% mulheres, de 25 Unidades Federativas do Brasil. Observou-se que pessoas com ensino fundamental ou médio, com renda inferior a um salário mínimo, de etnia negra e que buscam informações sobre a pandemia em rede sociais são as que realizaram significativamente menos isolamento social. Pessoas que não aderiram ao isolamento apresentavam maiores níveis de afetos positivos e mentalidade sobre o estresse e menores níveis de Conscienciosidade. Os achados sugerem a importância de reconhecer características sociais e psicológicas relevantes para o engajamento em medidas restritivas.
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