A relação da mobilização subjetiva com o presenteísmo no adoecimento de trabalhadores
DOI:
https://doi.org/10.22491/1678-4669.20230006Palavras-chave:
saúde do trabalhador, segurança no trabalho, subjetividadeResumo
Apesar do crescente aumento de adoecidos pela precarização social do trabalho, a ótica da culpabilização da vítima reduz o adoecimento como fraquezas individuais. Esse estudo buscou compreender as vivências de mobilização subjetivas e sua relação com o presenteísmo em trabalhadores afastados do ambiente laboral por motivo de doença. Esses trabalhadores foram contactados a partir do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – CEREST de uma capital do nordeste brasileiro. A metodologia possui um caráter exploratório, descritivo e de natureza qualitativa. Foi utilizado um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada, que foi analisada através da análise de conteúdo temática com o suporte teórico da psicodinâmica do trabalho. Evidenciaram-se vivências de sobrecarga para atingir os objetivos da produção; a busca de reconhecimento simbólico; solidão no trabalho; a vergonha da doença e o medo da demissão. O artigo promove reflexões sobre a contribuição da psicodinâmica do trabalho para boas práticas de gestão.
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