Se existiu uma antipsiquiatria e uma antipsicanálise, por que não uma antipsicologia? Diálogos com Martín-Baró
DOI:
https://doi.org/10.22491/1678-4669.20220036Palavras-chave:
Psicologia, Psiquiatria, Psicanálise, Crítica, MarxismoResumo
O presente trabalho trata de uma introdução à tradução ao português brasileiro do artigo Antipsiquiatria e antipsicanálise (Antipsiquiatria y antipsicoanálisis), de Ignacio Martín-Baró (1973/2022). São debatidos aspectos fundamentais, contextualizando-o, reiterando sua relevância e avançando no debate ao qual se propõe, a saber: a crítica e transformação do campo psi (psiquiatria, psicologia e psicanálise). Ensejamos fomentar o debate sobre a crítica da psicologia numa perspectiva radical, a partir do marxismo. Não nos cabe construir uma antipsicologia, como a antipsiquiatria e a antipsicanálise? Uma suprassunção da psicologia, no sentido de afirmá-la, mas também negá-la e produzir-se enquanto negação da negação? Se para Martín-Baró (1973), para que surja uma sociedade nova, essa ciência (psicologia) tem que deixar de ser não só esta ciência, mas de ser nossa, para nós, ela deve também deixar de ser, deve ser superada.
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