AUSÊNCIA COMO URGÊNCIA: O PLANTÃO PSICOLÓGICO EM SITUAÇÕES DE PERDAS E LUTO

Autores

  • Glendha Moreira de Lima
  • Jurema Barros Dantas Universidade Federal do Ceará
  • Adryssa Bringel Dutra

DOI:

https://doi.org/10.26823/nufen.v14i2.21878

Palavras-chave:

Plantão Psicológico, Perdas e Luto, Fenomenologia.

Resumo

O Plantão Psicológico se apresenta enquanto uma modalidade clínica diferenciada da tradicional, ofertando ao usuário um atendimento, de caráter emergencial, no exato momento em que o mesmo necessita. São várias as demandas possíveis de serem acolhidas por meio dessa modalidade de assistência, sendo uma delas as situações de perdas e luto. O presente estudo procurou compreender o Plantão Psicológico como possibilidade de acolhimento e intervenção nesse contexto. O trabalho se caracterizou como um estudo descritivo exploratório, por meio de uma revisão sistemática da literatura, envolvendo tanto as produções sobre Plantão Psicológico quanto o escopo de estudos sobre perdas e luto. o. Observou-se, durante a pesquisa, uma ausência de publicações relacionando esses dois tópicos. Compreendemos que o Plantão Psicológico parece se constituir como um serviço potente de acolhimento ao sujeito enlutado dada a sua possibilidade de trabalho com a urgência psíquica e com o momento agudo de vivência do luto.

Biografia do Autor

Glendha Moreira de Lima

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Possui experiência em Psicologia Hospitalar e Plantão Psicológico. Áreas de interesse: Perdas e Luto, Cuidados Paliativos, Psicologia Hospitalar e Psico-oncologia.

Jurema Barros Dantas, Universidade Federal do Ceará

Professora do Departamento de Psicologia da UFC.  Doutora em Psicologia Social pela UERJ, Mestre em Estudos da Subjetividade pela UFF, Especialista em Psicologia Clínica pelo IFEN. Coordenadora do Laboratório de Estudos em Psicoterapia, Fenomenologia e Sociedade (LAPFES)

Adryssa Bringel Dutra

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Especialista em Psicologia Clínica. Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Ceará.

Referências

Ariès, P. (1977). História da morte no Ocidente: da Idade Média aos nossos tempos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Cordeiro, A. M.; Guimarães, CA ; Oliveira GM . (2007). Revisão sistemática: Uma revisão narrativa. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 34, p. 428-431. https://doi.org/10.1590/S0100-69912007000600012

Dantas, J. B. (2010). O desafio de ser mortal: um ensaio sobre a questão da morte na atualidade. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 10, n. 3, p. 898-910. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812010000300016

Dantas, J. B. (2011). Angústia e Existência na Contemporaneidade. Rio de Janeiro: Rubio Ltda.

Dantas, J. B. (2014). Tecnificação da vida. Curitiba: Crv.

Freitas, J. de L. (2013). Luto e fenomenologia: Uma proposta compreensiva. Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies, http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672013000100013

Kovács, M. J. (2015). Morte e desenvolvimento humano (5. ed.). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Mahfoud, M. (2012). A vivência de um desafio: Plantão Psicológico. Em Mahfoud, M. et al. Plantão Psicológico: Novos horizontes (2. ed.). (p.p. 13-29.). São Paulo: Companhia Ilimitada.

Pompéia, J. A. & Sapienza, B. T. (2004). Na presença do sentido: uma aproximação fenomenológica a questões existenciais básicas. São Paulo: Puc-sp.

Rosenthal, R. W. (2012). O Plantão Psicológico no Instituto Sedes Sapientiae: uma proposta de atendimento aberto à comunidade. Em Mahfoud, M. et al. Plantão Psicológico: Novos horizontes (2. ed.). (p.p. 31-43.). São Paulo: Companhia Ilimitada.

Rothschild, D. & Calazans, R. A. (2015) Morte: Abordagem fenomenológico-existencial. Em Kovács, M. J. Morte e desenvolvimento humano. (p.p. 145-152.). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Veras, L. & Soares, J. C. (2013). O sofrimento perdido no tempo: modelos de luto na contemporaneidade. Em Ewald, A. et al. Tempo e Subjetividades: Perspectivas plurais. (p.p. 266-281). Rio de Janeiro: Viveiros de Castro.

Downloads

Publicado

2022-08-06

Como Citar

de Lima, G. M., Dantas, J. B., & Dutra, A. B. (2022). AUSÊNCIA COMO URGÊNCIA: O PLANTÃO PSICOLÓGICO EM SITUAÇÕES DE PERDAS E LUTO. Revista NUFEN: Phenomenology and Interdisciplinarity, 14(2). https://doi.org/10.26823/nufen.v14i2.21878

Edição

Seção

Estudos de Revisão

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.