AUSÊNCIA COMO URGÊNCIA: O PLANTÃO PSICOLÓGICO EM SITUAÇÕES DE PERDAS E LUTO
DOI:
https://doi.org/10.26823/nufen.v14i2.21878Palavras-chave:
Plantão Psicológico, Perdas e Luto, Fenomenologia.Resumo
O Plantão Psicológico se apresenta enquanto uma modalidade clínica diferenciada da tradicional, ofertando ao usuário um atendimento, de caráter emergencial, no exato momento em que o mesmo necessita. São várias as demandas possíveis de serem acolhidas por meio dessa modalidade de assistência, sendo uma delas as situações de perdas e luto. O presente estudo procurou compreender o Plantão Psicológico como possibilidade de acolhimento e intervenção nesse contexto. O trabalho se caracterizou como um estudo descritivo exploratório, por meio de uma revisão sistemática da literatura, envolvendo tanto as produções sobre Plantão Psicológico quanto o escopo de estudos sobre perdas e luto. o. Observou-se, durante a pesquisa, uma ausência de publicações relacionando esses dois tópicos. Compreendemos que o Plantão Psicológico parece se constituir como um serviço potente de acolhimento ao sujeito enlutado dada a sua possibilidade de trabalho com a urgência psíquica e com o momento agudo de vivência do luto.
Referências
Ariès, P. (1977). História da morte no Ocidente: da Idade Média aos nossos tempos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Cordeiro, A. M.; Guimarães, CA ; Oliveira GM . (2007). Revisão sistemática: Uma revisão narrativa. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 34, p. 428-431. https://doi.org/10.1590/S0100-69912007000600012
Dantas, J. B. (2010). O desafio de ser mortal: um ensaio sobre a questão da morte na atualidade. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 10, n. 3, p. 898-910. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812010000300016
Dantas, J. B. (2011). Angústia e Existência na Contemporaneidade. Rio de Janeiro: Rubio Ltda.
Dantas, J. B. (2014). Tecnificação da vida. Curitiba: Crv.
Freitas, J. de L. (2013). Luto e fenomenologia: Uma proposta compreensiva. Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies, http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672013000100013
Kovács, M. J. (2015). Morte e desenvolvimento humano (5. ed.). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Mahfoud, M. (2012). A vivência de um desafio: Plantão Psicológico. Em Mahfoud, M. et al. Plantão Psicológico: Novos horizontes (2. ed.). (p.p. 13-29.). São Paulo: Companhia Ilimitada.
Pompéia, J. A. & Sapienza, B. T. (2004). Na presença do sentido: uma aproximação fenomenológica a questões existenciais básicas. São Paulo: Puc-sp.
Rosenthal, R. W. (2012). O Plantão Psicológico no Instituto Sedes Sapientiae: uma proposta de atendimento aberto à comunidade. Em Mahfoud, M. et al. Plantão Psicológico: Novos horizontes (2. ed.). (p.p. 31-43.). São Paulo: Companhia Ilimitada.
Rothschild, D. & Calazans, R. A. (2015) Morte: Abordagem fenomenológico-existencial. Em Kovács, M. J. Morte e desenvolvimento humano. (p.p. 145-152.). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Veras, L. & Soares, J. C. (2013). O sofrimento perdido no tempo: modelos de luto na contemporaneidade. Em Ewald, A. et al. Tempo e Subjetividades: Perspectivas plurais. (p.p. 266-281). Rio de Janeiro: Viveiros de Castro.