Entre a Morte e a Experiência da Finitude: Histórias e Diálogos com o Contemporâneo
DOI:
https://doi.org/10.26823/nufen.v13i1.20275Palavras-chave:
Morte, Finitude, Cultura, ContemporaneidadeResumo
Factualmente, parece haver um enorme distanciamento e dificuldade de tematizar a própria morte na contemporaneidade. Na maior parte das vezes, pensamos a questão da morte como evento físico e/ou biológico, negligenciando nossa própria condição ontológica de entes finitos. Neste estudo dialogamos com a perspectiva da Fenomenologia com a proposta de ampliar a compreensão da morte enquanto fenômeno atravessado por múltiplos fatores históricos e sociais e, sobretudo, pela condição inalienável da existência. Podemos considerar que o fenômeno da morte em cada período sócio-histórico apresentou determinadas especificidades e, atualmente, tal fenômeno se caracteriza por modos muito próprios de significação e ressignificação da condição do homem diante de sua própria finitude. Acreditamos que esses modos no cenário contemporâneo ganham a exacerbação do medo, da negação e, muitas vezes, da própria evitação recorrente da condição de finitude inerente da vida.