Preditores da Intenção de Compra de Alimentos Orgânicos no Contexto Brasileiro

Autores

Resumo

Esse artigo utiliza um modelo estendido da Teoria do Comportamento Planejado (TCP) com o objetivo de explicar a intenção de compra de alimentos orgânicos (ICAO). Além dos três construtos da TCP (atitudes, normas subjetivas e controle comportamental percebido), foram incluídos no modelo: normas morais positivas, normas morais negativas e normas descritivas. A adequação do modelo foi avaliada por meio de modelagem de equações estruturais. A pesquisa utilizou o delineamento de levantamento com coleta de dados online e amostragem não-probabilística. Participaram 705 consumidores brasileiros, maiores de 18 anos, responsáveis ou parcialmente responsáveis pelas compras de alimentos em suas residências. Em ordem de tamanho dos coeficientes de caminho, controle comportamental percebido, atitudes, normas morais negativas, normas subjetivas e normas descritivas são preditores da ICAO. As normas morais positivas não demonstraram impacto como preditora da ICAO. Nas discussões, são apresentadas as implicações teóricas e práticas, limitações da pesquisa e possibilidades de estudos futuros.


Palavras-chave: intenção, alimentos orgânicos, atitudes, comportamento do consumidor, modelagem de equações estruturais.

Biografia do Autor

Gabriel Horn Iwaya, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil

Doutorando no Programa de Pós-graduação em Psicologia (PPGP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na área de concentração da Psicologia das Organizações e do Trabalho, linha de pesquisa em "Processos psicossociais e de saúde no trabalho e nas organizações", vinculado ao Laboratório de Processos de Aprendizagem, Conhecimento e Gestão em Organizações e Trabalho (LABPOT).

Downloads

Publicado

2022-04-01

Edição

v. 22 n. 2 (2022): rPOT N2/2022

Seção

Artigos

Licença

Todas as opiniões emitidas nos manuscritos são de inteira responsabilidade da(o) autor(a). Ao submeterem seu manuscrito à rPOT, a(o) autor(a) assume que,  uma vez aceito, o artigo passa a ser de propriedade da revista, não podendo ser reproduzido sem o consentimento desta, o qual será dado, a pedido do(a) primeiro autor(a), por escrito com assinatura Gov.br.

Textos que contiverem partes extraídas de outras publicações deverão, necessariamente, obedecer ao limite de 500 palavras para não caracterizar plágio, ou auto-plágio, ou então para não ferir o princípio da originalidade. Recomenda-se extremo cuidado em reproduzir figuras, tabelas e outros recursos extraídos de trabalhos de terceiros. No caso de ser imprescindível, sua publicação só será aceita pela revista no caso de vir acompanhada de carta de autorização do(a) autor(a) detentor(a) do trabalho original.