Percepção de Suporte Organizacional na Segurança Pública: Uma Revisão Integrativa

Autores

Resumo

Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nacional e internacional para identificar como a percepção de suporte organizacional (PSO) foi investigada nos estudos conduzidos na área da segurança pública. Buscou-se apresentar um panorama do conhecimento científico produzido sobre o tema entre policiais e bombeiros nas últimas duas décadas, demonstrando o desenvolvimento das pesquisas ao longo do tempo e os principais resultados obtidos. As buscas foram feitas utilizando o software Publish or Perish, considerando o período de 2000 até 2020, na base de dados do Google acadêmico. Foram analisados 53 artigos na íntegra e identificada a predominância de estudos nos Estados Unidos com crescimento baixo indicado pelo estimador de declive de Sen (Q = 0,25 [IC99% = 0,05 - 0,50]. Os resultados demonstram que, no âmbito da segurança pública, a PSO ocupa um papel importante na relação entre trabalhador e instituição, estando relacionada a vários indicadores de bem-estar e desempenho no trabalho. Foram discutidas as contribuições dos resultados encontrados e possibilidades de investigações futuras.

Palavras-chave: suporte organizacional, segurança pública, revisão de literatura.

Biografia do Autor

Martina Mazzoleni, Universidade de Brasília (UnB), Brasil

Mestre e Doutoranda em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações pela Universidade de Brasília (UnB).

Victoria Ayelen Gomez, Universidade de Brasília (UnB), Brasil

Mestre em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações pela Universidade de Brasília (UnB). Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura pela UnB. Psicóloga pela Universidade Nacional de Córdoba (Argentina).

Carlos Manoel Lopes Rodrigues, Universidade de Brasília (UnB), Brasil

Mestre e Doutorando em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações pela Universidade de Brasília (UnB). Professor Adjunto do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB).

Clara Fernandes Rezende Nunes, Universidade de Brasília (UnB), Brasil

Aluna de graduação de Psicologia na Universidade de Brasília (UnB). Bacharel em Psicologia pela UnB.

Filipe Santana Lima, Universidade de Brasília (UnB), Brasil

Estudante de graduação em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB).

Cláudio Vaz Torres, Universidade de Brasília (UnB), Brasil

Ph.D. em Industrial Organizational Psychology - California School of Professional Psychology. É professor do Departamento de Processos Psicológicos Básicos da Universidade de Brasília e do Programa de Pós-graduação em Ciência do Comportamento da Universidade de Brasília (UnB).

Thiago Gomes Nascimento, Universidade de Brasília (UnB), Brasil

Doutor em Administração e Mestre e Doutorando em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações pela Universidade de Brasília (UnB). Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Comportamento da UnB e Professor Adjunto do Centro Universitário Iesb.

Sérgio Eduardo Silva de Oliveira, Universidade de Brasília (UnB), Brasil

Doutor em Psicologia também pela UFRGS. Professor da Universidade de Brasília (UnB), atuando junto ao Departamento de Psicologia Clínica (PCL) e ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura (PsiCC) do Instituto de Psicologia da UnB.

Francisco Guilherme Lima Macedo , Universidade de Brasília (UnB), Brasil

Mestre em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações e Doutorando em Administração pela Universidade de Brasília (UnB). Professor Assistente do Centro Universitário IESB.

Lara Letícia Pinto Barbosa, Universidade de Brasília (UnB), Brasil

Mestre em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura (PPGPsiCC) da Universidade de Brasília (UnB).

Francisco Antonio Coelho Junior, Universidade de Brasília (UnB), Brasil

Doutor em Psicologia Social, do Trabalho e Organizações pela Universidade de Brasília. Professor Associado vinculado ao Departamento de Administração da Universidade de Brasília. Atua, também, no Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA) da Universidade de Brasília.

Cristiane Faiad, Universidade de Brasília (UnB), Brasil

Doutora em Psicologia pela Universidade de Brasília. É professora do Departamento de Psicologia Clínica e do Programa de Pós Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações da Universidade de Brasília.

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Publicado

2022-10-01

Edição

v. 22 n. 4 (2022): rPOT N4/2022

Seção

Artigos

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