Polivitimização e efeitos do bullying por pares em uma amostra brasileira
DOI:
https://doi.org/10.22491/1678-4669.20220030Palavras-chave:
Bullying, Comportamentos de risco, Adversidades na infância, Polivitimização, Suporte socialResumo
O tipo de violência mais comum nas escolas é o bullying praticado por colegas. Este estudo tem como objetivo investigar a associação entre essa forma de vitimização e outras formas de violência e comportamentos de risco. Participaram do presente estudo 510 brasileiros adultos entre 18-59 anos (M = 30,64; DP = 10,47), 77,3% do sexo feminino. Os indivíduos responderam ao MAES e a um questionário sociodemográfico. Quarenta e sete vírgula 8 por cento relataram ter sofrido bullying, sendo esta vitimização associada a maiores taxas de todos os tipos de violência intrafamiliar, menor percepção de apoio social na infância e na adolescência, uso precoce de álcool, ideação suicida e vitimização física na idade adulta. Ser vítima de bullying está relacionado a outras formas de violência e comportamentos de risco, com menor rede de apoio social possivelmente desempenhando um papel na polivitimização.
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