Novas Formas de Trabalhar: Construção, Evidências de Validade e Confiabilidade de um Checklist
Resumo
A globalização e os avanços tecnológicos têm alterado significativamente a forma de organização do trabalho. A disponibilidade de um instrumento que caracterize as novas formas de trabalho pode auxiliar na identificação de informações essenciais que possibilitam apreender as características do trabalho e suas formas de organização. Esse estudo relata a construção, as evidências de validade e a confiabilidade de um checklist para caracterização das Novas Formas de Trabalhar. Na etapa de validação, participaram cinco juízes e a confiabilidade foi testada em 23 empresários e gerentes. Realizaram-se análises dos coeficientes Kendall, Kappa, de correlação intraclasse. Ainda, utilizaram-se análises gráficas de Bland-Altman. Na avaliação dos juízes, evidenciou-se a necessidade de adequação de todos os itens em relação às validades aparente (W = 0,536, p = 0,000) e de conteúdo (W = 0,275; p = 0,027). A confiabilidade do escore total do checklist foi alta, tanto inter avaliadores (ICC = 0,95; p = 0,000), quanto teste-reteste (ICC = 0,90; p = 0,000). A maioria dos itens apresentou confiabilidade quase perfeita (kw > 0,81) ou forte (0,61 < kw > 0,80). Nas análises gráficas, não foram indicadas diferenças sistemáticas de mensuração. A versão final do checklist apresentou excelente confiabilidade e pode ser usada para caracterizar as novas formas de trabalho.
Palavras-chave: trabalho, organização do trabalho, teletrabalho, reprodutibilidade dos testes.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Todas as opiniões emitidas nos manuscritos são de inteira responsabilidade do autor. Ao submeterem seu manuscrito à rPOT, o autor assume que: 1) este mesmo manuscrito não está em apreciação em outro periódico, nacional ou não; 2) está disposto a esperar pelo tempo de tramitação de seu manuscrito, estando ainda ciente que, uma vez aceito, o manuscrito pode ter de ficar em espera devido à regra da revista de publicar apenas 2 (dois) artigos de autores de uma mesma instituição por número, garantindo sua diversidade geográfica; 3) uma vez aceito, o artigo passa a ser de propriedade da revista, não podendo ser reproduzido sem o consentimento desta, o qual será dado, a pedido do autor, por escrito.
Textos que contiverem partes extraídas de outras publicações deverão, necessariamente, obedecer ao limite de 500 palavras para não caracterizar plágio, ou auto-plágio, ou então para não ferir o princípio da originalidade. Recomenda-se extremo cuidado em reproduzir figuras, tabelas e outros recursos extraídos de trabalhos de terceiros. No caso de ser imprescindível, sua publicação só será aceita pela revista no caso de vir acompanhada de carta de autorização do autor detentor do trabalho original.
Se o manuscrito for aceito, o autor deverá enviar uma carta de cessão de direitos autorais,conforme modelo que pode ser obtido aqui. Todos os autores devem assinar a mesma carta e enviá-la juntamente ao e-mail pelo qual foram comunicados da aceitação final do manuscrito.