Análise do tédio e do cansaço: A historicidade dos sofrimentos psicológicos em Heidegger e Byung-Chul Han
DOI:
https://doi.org/10.26823/rnufen.v15i1.23397Palavras-chave:
Martin Heidegger, Byung-Chul Han, Positividade, TédioResumo
Este trabalho, de caráter ensaístico se propõe a uma leitura interpretativa de três obras de Byung-Chul Han: Sociedade do Cansaço, Sociedade da Transparência e Psicopolítica; e de duas de Martin Heidegger: Os conceitos fundamentais da metafísica e A questão da técnica, com objetivo de estabelecer uma possível relação quanto à compreensão do mundo atual e suas formas de sofrimento psicológico. Pôde-se alcançar como resultados a compreensão da historicidade como condição de possibilidade desses sofrimentos. Ocorrem por meio da restrição da condição humana na época atual pela exploração de si mesmo e pelas estruturas da técnica junto à primeira e segunda forma do tédio, que realizam um afastamento da condição mais própria do ser-aí e por uma restrição do nexo com o corpo vivido pela pressão por desempenho e pela produtividade. Considerou-se igualmente que os autores parecem adotar epistemologias diferentes que, embora permitam aproximações, não permitem ser equiparadas.
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