Autoeficácia Discente e Acesso a Recursos no Ensino Remoto Emergencial: Escalas Psicométricas
Resumo
O Ensino Remoto Emergencial foi adotado durante a pandemia sem o devido diagnóstico, planejamento e investimento que envolvem as ações de Treinamento, Desenvolvimento e Educação de Pessoas (TD&E). Essa transição exigiu ações adaptativas no processo de aquisição de competências além de habilidades no uso dos recursos tecnológicos. O objetivo desse estudo foi construir e verificar evidências de validade de instrumentos de medida para avaliar a autoeficácia discente e o acesso aos recursos tecnológicos no processo de adaptação ao ensino remoto emergencial. A amostra compreendeu 324 discentes do ensino superior brasileiro. Após realizadas análises fatoriais exploratória e confirmatória no SPSS, foram obtidos dois instrumentos, ambos com estruturas unifatoriais: um com 18 itens e coeficiente alfa de 0,94 e outro com 10 itens e coeficiente alfa de 0,87. Esses instrumentos mostraram-se adequados para auxiliar no diagnóstico da autoeficácia discente e do acesso aos recursos necessários para a manutenção das práticas de ensino no contexto pandêmico. A amostra do estudo apontou que os discentes apresentaram bons níveis de autoeficácia e consideram que possuem recursos adequados para as aulas on-line; contudo, sinalizam receber pouco apoio das Instituições de Ensino.
Palavras-chave: autoeficácia discente, tecnologias de ensino, ensino superior.
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