Trabalho Compulsivo: Há Espaço para a Família e para o Bem-Estar?

Autores

Resumo

O workaholismé o comportamento em que um indivíduo sente uma necessidade incontrolável de trabalhar excessivamente e de forma compulsória, a ponto de prejudicar outras áreas da vida, como a saúde, as relações pessoais/familiares e o bem-estar. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre conflito trabalho-família, workaholisme bem-estar subjetivo. O estudo foi conduzido por meio de um websurvey respondido por 433 funcionários de setores administrativos. Entre os principais resultados, verificou-se que a interferência do trabalho na família se relaciona positivamente com o trabalho compulsivo e com afetos negativos. Além disso, apresentou um efeito indireto na relação entre interferência trabalho-família e afetos negativos. Por sua vez, os afetos negativos se relacionam negativamente com a satisfação com a vida. Já os afetos positivos se relacionam positivamente com satisfação com a vida. O trabalho compulsivo se relaciona de forma positiva e significativa com afetos positivos, o que sugere que é necessária uma intervenção organizacional e do trabalho. Provocam-se reflexões sobre políticas e práticas de gestão de pessoas e apresenta contribuição para o Modelo Teórico Job Demands-Resources Theory sob a perspectiva dos recursos pessoais.

Palavras-chave: conflito-trabalho família, workaholism, bem-estar subjetivo.

Biografia do Autor

Sayonara de Fátima Teston, Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Joaçaba, SC, Brasil

Doutora em Administração pela Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu, Santa Catarina, Brasil. Docente do Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Chapecó, Santa Catarina, Brasil.

Patrick Zawadzki, Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Joaçaba, SC, Brasil

Doutor em Administração pela Universidade Oeste de Santa Catarina, Chapecó, Santa Catarina, Brasil. Docente do Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Chapecó, Santa Catarina, Brasil.

Suzete Antonieta Lizote, Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Itajaí, SC, Brasil

Doutora em Administração e Turismo pela Universidade do Vale do Itajai, Santa Catarina, Brasil. Docente dos Programas de Mestrado Profissional em Administração e no Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico em Administração, na Universidade do Vale do Itajai - Itajaí- SC.

Carlos Ricardo Rossetto, Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Itajaí, SC, Brasil

Doutor em Engenhria da Produção pela Universidade Federal do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Docente dos Programas de Mestrado Profissional em Administração e no Programa de Mestrado e Doutordo Acadêmico em Administração, na Universidade do Vale do Itajai - Itajaí- SC.

Publicado

2024-09-06

Edição

Seção

Estudos empíricos