Contexto de Trabalho e Processo de Inspeção na Aviação Civil Brasileira

Autores

Resumo

 trabalho dos Agentes de Proteção da Aviação Civil (APACs) envolve requisitos técnicos complexos, cruciais para a segurança aeroportuária, impactando o bem-estar. Este estudo avaliou o Contexto de Trabalho dos APACs em canais de inspeção de aeroportos, utilizando a Escala de Avaliação do Contexto de Trabalho (EACT) do Inventário de Trabalho e Risco de Doença (ITRD). A amostra incluiu 475 APACs de onze aeroportos, cobrindo 71% do tráfego de passageiros da aviação regular do Brasil. As análises mostraram que 59,4% dos participantes são mulheres, 64,4% completaram o ensino médio, e 71,2% trabalham de 6 a 8 horas diárias. Os APACs avaliaram a organização do trabalho de forma negativa/séria, enquanto outras dimensões da EACT foram moderadas/críticas. A ANOVA revelou diferenças de percepção com base em variáveis sociodemográficas. O uso da EACT introduz contribuições teóricas da Ergonomia da Atividade e da Psicodinâmica do Trabalho ao contexto de trabalho em inspeção aeroportuária.

Palavras-chave: aeroportos, ergonomia, análise e desempenho de tarefas.

Biografia do Autor

Michelle Salgado Ferreira Arcúrio, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil

O Programa de Pós-Graduação em Transportes da Universidade de Brasília, foi criado em 1988 como Mestrado em Transportes Urbanos – MTU. Constitui-se naquele momento um importante passo para suprir as carências de formação de recursos humanos altamente qualificados na Área de Transportes Urbanos, sobretudo nas regiões Norte e Centro-Oeste do País. A sua implantação ocorreu através de um convênio firmado entre essa Universidade e o Governo Federal, com apoio da Empresa Brasileira de Transportes Urbanos (EBTU). O curso foi oferecido, inicialmente, de forma conjunta pelos então Departamentos de Engenharia Civil, da Faculdade de Tecnologia, e de Urbanismo, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. 

A partir de 1990, o Mestrado em Transportes Urbanos passou a ser administrado exclusivamente pelo Departamento de Engenharia Civil e, com a contratação de novos profissionais, o curso foi amadurecendo e incorporando novas áreas de pesquisa e atividades de extensão.

Em 1998, os professores do curso implementaram na Universidade de Brasília um projeto arrojado, em parceria com a Agência Internacional de Cooperação Japonesa (JICA) e com o Ministério dos Transportes, envolvendo a criação do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (CEFTRU). OCeftru oferece cursos de extensão (cursos de curta duração) e de especialização, tanto para quadros técnicos de empresas de transporte e órgãos públicos quanto para profissionais que desejam se qualificar para futura atuação na área de transportes.

Mário César Ferreira, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil

Mario César Ferreira, Degree and Graduation in Psychology, Specialization in Social Psychology, master’s in psychology, Dîplome d´Études Appronfondies en Ergonomie, Doctorat en Ergonomie, Postdoctoral Internship in Activity Ergonomics Applied to Quality of Life at Work. He is currently Professor at the Department of Social and Occupational Psychology at the Institute of Psychology at the University of Brasília (UnB) teaching subjects in the undergraduate course and in the Graduate Program in Social, Occupational and Organizational Psychology from the Institute of Psychology.

Downloads

Publicado

2025-04-30

Edição

v. 25 n. contínuo (2025): rPOT

Seção

Estudo Empírico

Licença

Todas as opiniões emitidas nos manuscritos são de inteira responsabilidade da(o) autor(a). Ao submeterem seu manuscrito à rPOT, a(o) autor(a) assume que,  uma vez aceito, o artigo passa a ser de propriedade da revista, não podendo ser reproduzido sem o consentimento desta, o qual será dado, a pedido do(a) primeiro autor(a), por escrito com assinatura Gov.br.

Textos que contiverem partes extraídas de outras publicações deverão, necessariamente, obedecer ao limite de 500 palavras para não caracterizar plágio, ou auto-plágio, ou então para não ferir o princípio da originalidade. Recomenda-se extremo cuidado em reproduzir figuras, tabelas e outros recursos extraídos de trabalhos de terceiros. No caso de ser imprescindível, sua publicação só será aceita pela revista no caso de vir acompanhada de carta de autorização do(a) autor(a) detentor(a) do trabalho original.