Adaptabilidade de carreira e saúde mental de trabalhadores de diferentes modalidades laborais

Autores

Resumo

As condições de trabalho impactam o bem-estar e a saúde com especificidades a partir da modalidade laboral. O objetivo deste estudo foi investigar as relações entre adaptabilidade de carreira e indicadores de saúde mental (estresse, resiliência e positividade) em uma amostra de 172 trabalhadores brasileiros de diferentes modalidades laborais (formalidade, informalidade e proprietários). Os participantes responderam a Escala de Adaptabilidade de Carreira, Escala de Resiliência, Escala de Positividade e Escala de Estresse Percebido. Foi possível verificar que pessoas mais satisfeitas com o trabalho apresentaram maiores médias de adaptabilidade de carreira e dos níveis de saúde mental. Trabalhadores mais insatisfeitos com a carreira apresentaram maiores níveis de estresse. A análise preditiva mostrou que ações de resiliência e positividade seriam mais efetivas para a promoção da saúde mental. O desenvolvimento de percepções positivas frente à vida e estratégias de enfrentamento mostrou-se adequado para a redução dos níveis de estresse dos trabalhadores.

Palavras-chave: orientação profissional, saúde mental, trabalho informal.

Biografia do Autor

Leonardo de Oliveira Barros, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, BA, Brasil

Doutor em Psicologia. Professor Adjunto do Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia. Docente permanente do PPG em Psicologia da UFba.  Editor-Chefe da Revista Brasileira de Orientação Profissional. 

Caio Andrade Matos, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, BA, Brasil

Psicólogo. Mestrando em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia.

Downloads

Publicado

2025-04-30

Edição

v. 25 n. contínuo (2025): rPOT

Seção

Estudo Empírico

Licença

Todas as opiniões emitidas nos manuscritos são de inteira responsabilidade da(o) autor(a). Ao submeterem seu manuscrito à rPOT, a(o) autor(a) assume que,  uma vez aceito, o artigo passa a ser de propriedade da revista, não podendo ser reproduzido sem o consentimento desta, o qual será dado, a pedido do(a) primeiro autor(a), por escrito com assinatura Gov.br.

Textos que contiverem partes extraídas de outras publicações deverão, necessariamente, obedecer ao limite de 500 palavras para não caracterizar plágio, ou auto-plágio, ou então para não ferir o princípio da originalidade. Recomenda-se extremo cuidado em reproduzir figuras, tabelas e outros recursos extraídos de trabalhos de terceiros. No caso de ser imprescindível, sua publicação só será aceita pela revista no caso de vir acompanhada de carta de autorização do(a) autor(a) detentor(a) do trabalho original.