Terceirização e Bem-Estar no Trabalho: Um Estudo sobre Insegurança Laboral, Identificação Organizacional, Engajamento e Exaustão Emocional
Resumo
A expansão da terceirização transformou a organização do trabalho. Embora amplie a flexibilidade, essa modalidade expõe os trabalhadores a maior insegurança laboral. O objetivo deste estudo é investigar se as variáveis sociodemográficas (idade, sexo, faixa etária, estado civil), laborais (tempo de trabalho, carga horária) e psicossociais (insegurança laboral, identificação organizacional) impactam o engajamento e a exaustão de trabalhadores terceirizados. Participaram desta pesquisa 303 trabalhadores terceirizados, que responderam a um questionário de dados sociodemográficos, laborais e as escalas de insegurança laboral, identificação organizacional, engajamento e a subescala exaustão emocional. A análise dos dados, utilizando os testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e regressão linear múltipla, revelou maior engajamento entre mulheres e trabalhadores com mais de 50 anos de idade. A identificação organizacional prediz positivamente o engajamento e negativamente a exaustão emocional. A insegurança laboral prediz positivamente o engajamento (R²=20,4%), sugerindo que trabalhadores podem apegar-se à organização, apesar da incerteza do futuro. Isso reforça a necessidade de estratégias adaptadas aos trabalhadores terceirizados.
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