Prevalência e Preditores de Transtornos Mentais Comuns entre Professores Universitários do Interior Cearense

Autores

Resumo

O contexto de trabalho dos docentes universitários é desencadeador de adoecimento mental. Este estudo quali-quantitativo objetivou identificar a prevalência e os preditores dos Transtornos Mentais Comuns (TMCs) em professores universitários e analisar a percepção deles acerca do contexto de trabalho. Foram realizados um levantamento (n = 69) e entrevistas semiestruturadas (n = 3). O questionário utilizado era composto por questões sociodemográficas, pelo Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) e pelo Inventário sobre Trabalho e Riscos de Adoecimento (ITRA). Foram realizadas análises bivariadas, multivariadas e de conteúdo. Houve prevalência de TMCs em quase um terço dos participantes. A falta de reconhecimento laboral e o regime de trabalho (dedicação não exclusiva) foram seus preditores. Os dados qualitativos demonstraram que as relações socioprofissionais foram bem avaliadas; já as condições e a organização do trabalho foram apontadas como adversas. Conclui-se que regime de trabalho e reconhecimento profissional repercutem na saúde mental docente.

Palavras-chave:  trabalho docente, ensino superior, saúde mental.

Biografia do Autor

Francisco Pablo Huascar Aragão Pinheiro, Universidade Federal do Ceará (UFC), Brasil

Francisco Pablo Huascar Aragão Pinheiro é professor do Curso de Gradudação em Psicologia, do Programda de Pós-graduação Profissional em Psicologia e Políticas Públicas e integrante do Laboratório de Práticas e Pesquisas em Psicologia Educação no campus de Sobral da Universidade Federal do Ceará.

Downloads

Publicado

2023-01-01

Edição

Seção

Artigos