Ações Educacionais e Prevenção da Saúde de Gestores e Equipes: Revisão Sistemática

Autores

  • Beatriz Cintra Storti Universidade de São Paulo (USP), Brasil
  • Fabrício Aparecido Renier Universidade de São Paulo (USP), Brasil
  • Marina Greghi Sticca Universidade de São Paulo (USP), Brasil

Resumo

As elevadas demandas do trabalho de gestores têm os tornado vulneráveis ao adoecimento relacionado ao trabalho. Ações educacionais da área de Treinamento, Desenvolvimento e Educação de pessoas podem beneficiar a saúde mental desses profissionais. Esta revisão sistemática analisou artigos cujas intervenções focaram na prevenção de saúde de gestores e equipes. O estudo seguiu o protocolo PRISMA e treze artigos foram selecionados. Os gestores obtiveram diminuição no estresse, síndrome de burnout, sintomas depressivos, sofrimento psicológico e insônia. Houve aumento na confiança e autoeficácia para conversarem sobre doenças mentais e no reconhecimento de seu papel no emprego e gerenciamento de ações para promover a saúde da equipe. Equipes cujos gestores participaram das intervenções tiveram melhores indicadores de saúde comparados àquelas que não participaram. Conclui-se que ações educacionais são efetivas para prevenção da saúde de gestores e equipes. Sugere-se a realização de mais investigações longitudinais e uso de análises multinível.

Biografia do Autor

Marina Greghi Sticca, Universidade de São Paulo (USP), Brasil

Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto-FFCLRP-USP, docente da área de Psicologia Organizacional e do Trabalho.

Downloads

Publicado

2022-04-01

Edição

v. 22 n. 2 (2022): rPOT N2/2022

Seção

Revisão da Literatura

Licença

Todas as opiniões emitidas nos manuscritos são de inteira responsabilidade da(o) autor(a). Ao submeterem seu manuscrito à rPOT, a(o) autor(a) assume que,  uma vez aceito, o artigo passa a ser de propriedade da revista, não podendo ser reproduzido sem o consentimento desta, o qual será dado, a pedido do(a) primeiro autor(a), por escrito com assinatura Gov.br.

Textos que contiverem partes extraídas de outras publicações deverão, necessariamente, obedecer ao limite de 500 palavras para não caracterizar plágio, ou auto-plágio, ou então para não ferir o princípio da originalidade. Recomenda-se extremo cuidado em reproduzir figuras, tabelas e outros recursos extraídos de trabalhos de terceiros. No caso de ser imprescindível, sua publicação só será aceita pela revista no caso de vir acompanhada de carta de autorização do(a) autor(a) detentor(a) do trabalho original.