Construção e evidências de validade da Escala de Intenção de Abandono no Trabalho (EIAT-10)

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Resumo

A Escala de Intenção de Abandono do Trabalho (EIAT) foi projetada para avaliar a intenção de abandono do trabalho especificamente em termos da intenção de abandono da profissão (IAP) e da instituição (IAI).  Este artigo descreve o processo de construção e as evidências de validade da EIAT entre docentes brasileiros. A escala desenvolvida foi aplicada em 1.284 docentes, juntamente com um questionário de dados sociodemográficos e laborais. A análise fatorial exploratória identificou dois fatores correlatos às duas dimensões teoricamente definidas. Esses resultados foram corroborados pela análise fatorial confirmatória, com a qual se obteve um modelo com nove itens e duas dimensões, o qual alcançou boa adequação e índices de ajuste: X² = 55,190; gl = 26; TLI = 0,98; CFI = 0,99; RMSEA = 0,04 (0,02-0,06). Quanto à confiabilidade, os valores do alfa de Cronbach e do Ômega de McDonald foram satisfatórios: α = 0,81 e ωt = 0,79 (IAP) e α = 0,86 e ωt = 0,87 (IAI). A EIAT contribui para uma avaliação mais criteriosa da intenção de abandono do trabalho.

Palavras-chave: intenção de abandono do trabalho, avaliação psicológica, análise fatorial.

Biografia do Autor

Sheila Gonçalves Câmara, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Brasil

Psicóloga, mestre e doutora em psicologia (PUCRS). Docente do PPG em Psicologia e Saúde da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

Liciane Diehl, Universidade do Vale do Taquari (Univates), Brasil

Psicóloga, mestre em Psicologia (PUCRS); doutora em Psicologia (UNISINOS). 

Docente do curso de graduação em Psicologia (UNIVATES). 

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Publicado

2023-06-01

Edição

Seção

Artigos