Evidências Preliminares de Validade da Escala de Projetos de Vida Para Adolescentes

Autores

  • Cristian Zanon Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

projeto de vida, adolescentes, propriedades psicométricas

Resumo

O objetivo deste estudo é investigar as evidências de validade da Escala de Projetos de Vida para Adolescentes (EPVA) por meio de sua estrutura interna da fidedignidade de seus fatores. A amostra foi composta por 352 estudantes com faixa etária entre 14 a 17 anos matriculados em escolas públicas e particulares de Campinas e região. As análises realizadas mostraram evidências de valiade de estrutura interna da EPVA por meio da análise fatorial exploratória com uma solução fatorial composta por cinco fatores: religiosidade, estudo, aspirações positivas, bens materiais e relacionamentos afetivos. Todos os cinco fatores apresentaram coeficientes alfa superiores a 0,70. Conclui-se que a EPVA é um intrumentos com propriedades psicométricas aceitáveis e que pode ser usado em amostras de adolescentes.

Referências

Bland, J. M., & Altman, D. G. (1997). Statistics notes: Cronbach's alpha. Bmj, 314(7080), 572.

Bronk, C, K. (2014). Purpose in life. A critical component of optimal youth development.Springer: Netherlands.

D´Aurea-Tardeli. D. (2008). A manifestação da solidariedade em adolescentes: Um estudo sobre a personalidade moral. Psicologia Ciência e Profissão, 28(2), 208-303.

Damon, W. (2009). O que o jovem quer da vida? Como pais e professores podem orientar e motivar os adolescentes. (J. Valpassos, Trans.) São Paulo: Summus.

Damon, W., Menon, J. & Bronk, K.C. (2003). The development of purpose during adolescence. Applied Developmental Science, 7, 119-128.

Dellazzana-Zanon, L.L. (2014). Projetos de Vida na adolescência: Comparação entre adolescentes que cuidam e que não cuidam de seus irmãos menores (Tese de doutorado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.

Dellazzana-Zanon, L. L., & Freitas, L. B. L. (2015). Uma Revisão de Literatura sobre a Definição de Projeto de Vida na Adolescência. Interação em Psicologia, 19(2), 281-292.

Erikson, E. H. (1976). Identidade, juventude e crise. (A. Cabral, Trans.). Rio de Janeiro: Zahar. (Original published in 1968).

Field, A. P. (2013). Discovering statistics using SPSS: (and sex and drugs and rock 'n' roll). Los Angeles [i.e. Thousand Oaks, Calif.: SAGE Publications.

Gadermann, A. M., Guhn, M., & Zumbo, B. D. (2012). Estimating ordinal reliability for Likert-type and ordinal item response data: A conceptual, empirical, and practical guide. Practical Assessment, Research & Evaluation, 17(3), 1-13.

Gobbo, J. P., Nakano, T. C. & Dellazzana-Zanon. (2019). Escala de Projetos de Vida para Adolescentes: evidências de validade de conteúdo. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 10(1), 20-40. doi: 10.5433/2236-6407.2019v10n1p20

Hill, P. L., Burrow, A. L. and Sumner, R. (2013), Addressing Important Questions in the Field of Adolescent Purpose. Child Development Perspectives, 7: 232-236. doi:10.1111/cdep.12048

Hill, P.L., Burrow, A.L., Brandenberger, J.W., Lapsley, D.K., & Quaranto, J.C. (2010). Collegiate purpose orientations and well-being in adulthood. Journal of Applied Developmental Psychology, 31, 173–179

Horn J. (1965). A rationale and test for the number of factors in factor analysis. Psychometrika, 30(2), 179–85.

Leão, G., Dayrell, J. T., & Reis, J. B. (2011). Juventude, projetos de vida e ensino médio. Educação & Sociedade, 32(117), 1067-1084.

Miranda, F. H. F., & Alencar, H. M. de. (2015). Projetos de vida na adolescência: Um estudo na área da ética e da moralidade. Diaphora, 15(2), 27-33.

Moran, S. (2014). What “purpose” means to youth: Are there cultures of purpose? Applied Developmental Science, 18(3), 163–175.

Moran, S. (2018). Purpose-in-action education: Introduction and implications. Journal of Moral Education, 47(2), 145–158. doi: 10.1080/03057240.2018.1444001

O’Connor, B. P. (2004). SPSS and SAS programs for addressing interdependence and basic levels-of-analysis issues in psychological data. Behavior Research Methods, Instruments, & Computers, 36(17). https://doi.org/10.3758/BF03195546

Oliveira, D. C., Sá, C.P., Fischer, F.M., Martins, I.S., & Teixeira, L.R. (2001). Futuro e liberdade: o trabalho e a instituição escolar nas representações sociais de adolescentes. Estudos de Psicologia, 6(2), 245-258.

Paredes, E. C., & Pecora, A. R. (2004). Questionando o futuro: As representações sociais de jovens estudantes. Psicologia: Teoria e Prática, Edição Especial, 49-65.

Pereira, B., Gobbo, J., Dellazzana-Zanon, L. L. (2017). Processo de Construção Dos Itens da Escala de Projetos de Vida para Adolescentes (EPVA). Anais do International Symposium Adolescence(s): Vulnerabilities, Protagonisms and Challenges. doi: 10.22388/2525-5894.2017.30

Piaget, J. (2007). Seis estudos de psicologia. (24th ed.). (M. A. M. D’Amorim & P. S. L Silva, Trans.). Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Original published in 1964).

Pratta, E. M. M., & Santos, M. A. (2007). Opiniões dos adolescentes do ensino médio sobre o relacionamento familiar e seus planos para o futuro. Paidéia, 17(36), 103- 114.

Santos, M. I. (2002). Projeto de vida e perspectivas futuras: Um estudo sobre as representações sociais do tempo futuro presente. (Unpublishedmasther’sthesis). Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Teixeira, E.J. (2005). Juventude pobre, participação e redes de sociabilidade na construção do projeto de vida. Unpublishedmasther’s thesis. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Unviersidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Tirri, K, Moran. S., & Mariano, J. M. (2016). Education for purposeful teaching around the world. Journal of Education for Teaching, 42(5), 526-531.

doi: 10.1080/02607476.2016.1226551

Publicado

2019-10-10

Como Citar

Zanon, C. (2019). Evidências Preliminares de Validade da Escala de Projetos de Vida Para Adolescentes. Avaliação Psicológica, 18(4). Recuperado de https://submission-pepsic.scielo.br/index.php/avp/article/view/18602

Edição

Seção

Relato de Pesquisa